terça-feira, 9 de junho de 2009

E aí, já estudou as referências de hoje?

Tive a idéia deste texto ao ser questionado sobre o que seria estudo de referências para um Designer, por isso resolvi partir desde o princípio e tentar explicar com calma o que seria referência.

Antes de mais nada, vamos entender como funciona o raciocínio cognitivo, que é algo bem simples. Na prática é o fato de que para cada sensação elementar, seu cerébro concatena com um gatilho de outros eventos e memórias.

Resumindo, ao ver o símbolo abaixo por exemplo, rapidamente todos lembrarão do objeto casa e de algumas memórias relativas à sua própria casa!

home 

Lógico que uns estranharão a lareira, e outros sem ela pensariam que seria apenas uma seta, mas em base, todos perceberiam alguma memória a partir do símbolo visto acima.

Com base nisso, um Designer tem então duas tarefas:

1 – Criar e estabelecer novos símbolos que transmitam a mensagem desejada, sempre respeitando a cultura do público alvo.

2 – Aumentar o próprio “banco de referências mental” e com isso criar novos processos criativos em seu trabalho que aumentem sua produtividade e eficácia.

Em suma, o estudo de referências é a eterna busca desses gatilhos para nosso próprio auto-desenvolvimento visual. Essas referências inclusive não precisam ser somente símbolos ou imagens, podem ser coisas variadas como músicas, objetos, esculturas, obras de arte, paisagens, pessoas, etc, etc e etc. Não existe limites para isso, desde que seja algo que desperte seu raciocínio e o mantenha criativo!

Algumas vezes inclusive, será necessário realizar um estudo mais focalizado no trabalho que está sendo desenvolvido, afinal de contas, não tem como falar de Leonardo Da Vinci, por exemplo, sem ter estudado os manuscritos dele!

Acho que ficou bem claro que estudar referências e plágio são duas coisas quase que antagônicas! Quando se realiza um verdadeiro estudo de referências, você está com base no estudo criando novas estruturas visuais. Muito diferente de simplesmente fazer um CopyAndPaste do trabalho alheio.

2 comentários:

Fernanda Carvalho disse...

Muito interessante esse artigo, parabéns!

Daniel Monteiro disse...

Obrigado pelo comentário Fernanda!