sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O futuro da TV Digital

Um assunto que anda em voga é como a internet mudará a forma de uso das mídias atuais, em especial com a criação da TV Digital. O novo padrão que está se estabelecendo trará ao consumidor a possibilidade de ter opções interativas de acordo com o programa, tais como ângulos de câmera diferentes em jogos de futebol ou cenas escondidas em seriados.

Somente isso, já é um avanço a passos de gigante se comparado com o que temos hoje em dia, mas será que podemos dizer que isso é realmente o futuro?

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Para falar sobre a questão, vamos analisar o site que criou o conceito de TV Online. O Youtube.

O site que teve o ínicio  de suas operações em fevereiro de 2005, tinha uma premissa simples que era permitir que as pessoas criassem seus próprios canais de vídeo ao subir os seus próprios vídeos ao sistema do site, disponibilizando assim uma programação interativa aos internautas. Em base a proposta do site é que o próprio usuário crie e publique seus vídeos, mas como nem tudo sai como planejamos, em pouco tempo a plataforma foi usada para a divulgação de programas de TV, séries e desenhos. Claro tudo isso feito de forma ilegal e indo contra as políticas de preservação de direitos autorais do site que sempre procurou coibir essas práticas.

Mas disso ficou um fato inegável, os internautas consumiam os programas. E não era por uma questão de gratuidade, era por uma questão de comodidade, personalização. A programação realmente era criada pelo usuário para o seu gosto particular, sem se importar com a emissora, produtora ou até mesmo nacionalidade do programa em origem. Tudo o que importa no Youtube é o gosto do usuário.

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Muitas emissoras viram isso como uma ameaça e exigiram a pronta retirada de seus vídeos do site. O que se mostrou um erro, pois ignora um hábito de consumo que foi criado. Em vez de criar solução para aproveitar esse novo hábito, tenta inutilmente extingui-lo.

Muito bem, com isso temos um público com novos hábitos de consumo e temos à nossa frente uma nova tecnologia de TV Digital que será implantada gradualmente, mas será que os canais manterão seu formato habitual? Eu aposto que não!

Os canais de TV que conhecemos se quiserem impactar a nova geração poderiam  muito bem aproveitar a tecnologia da TV Digital e migrar o seu formato de comércio para se tornarem produtoras de grande porte que gerem conteúdo de qualidade que pode ser comercializado de diversas formas. Assinatura do programa, propagandas internas na atração, merchandising, entre diversas outras formas. O importante é mudar o foco de comércio, em vez de vender todo o canal, vender programas variados para atender a nichos culturais diferentes.

Isso mudaria não apenas a forma de comercialização da atração, mas até mais importante a forma de metrificação da audiência.

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O atual sistema de metrificação da audiência trabalha com calcúlos de proporção por meio da análise de uma parcela da audiência. Daí se deduz o restante da população. Como bem podemos notar, não é a forma mais precisa de avaliar o sucesso ou fracasso de  uma atração. Sem falar que envolve custos elevados, possibilidades de falhas, entre diversos outros poréns que são inegáveis por mais que as instituições que realizem a análise dessas métricas sejam incólumes.

Com a adoção do sistema proposto, o índice de audiência pode ser medido em tempo real, casa a casa. Com precisão inegável, pois é contabilizado digitalmente cada acesso a cada programa no momento que o assiste, podendo inclusive metrificar quanto tempo o usuário ficou assistindo ao programa e indo além ao final do programa podem ser inseridas pesquisas de opinião totalmente digitais que complementariam a pesquisa.

Em suma, quando se fala de futuro da TV Digital, não espere que sua TV receba e-mails. Espere muito mais pela frente!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Curta um curta! – Tarantino's Mind

Ótimo curta! Não poderia ser diferente quando alguém resolve juntar Seu Jorge e Selton Mello num curta metragem!

Minuto da Propaganda – Barbie em 1959 e nos tempos atuais

Nesse artigo deixo dois vídeos: O primeiro é uma das primeiras propagandas da boneca barbie e o segundo uma das últimas propagandas que estão passando na TV. Útil para percebermos que marcas podem evoluir, mas os seus conceitos são eternos!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Cinco tendências em que eu aposto – Parte 3

Nos dois antigos anteriores foi tratado sobre inteligência artificial e sobre os novos modelos de MPEs. Neste artigo irei agora explorar a virtualização do varejo.

3 – Varejo Online

compras-internetO e-commerce nasceu de uma percepção natural de que já que era possível comunicar-se mais rapidamente usando e-mails, porque não economizar tempo efetivando as compras pela Internet? As primeiras transações eletrônicas datam dos anos 70 com o envio eletrônico de documentos como ordens de compra, formulários de pedido entre outros.

Porém o Varejo Online tal qual o conhecemos hoje, só veio a se tornar possível após a implementação dos protocolos de segurança no final da década de 90. E isso permitiu a introdução de diversas formas de pagamento além de permitir uma compra relativamente segura.

Nos dias atuais com a atualização desses protocolos e a implementação dos processos de Certificação Digital, comprar pela Internet tornou-se parte da cultura comercial de nossa sociedade.

Com um crescimento acentuado, de mais de 15% ao ano no mundo e mais de 30% ao ano no Brasil, a tendência é que o consumidor passe a virtualizar suas compras. Devido as inúmeras vantagens tais como:

  • Comodidade, pois pode comprar sem enfrentar estacionamentos, lojas cheias, filas pra pagamento;
  • Segurança por meio da Certificação Digital que permite o trânsito on-line de valores com altíssima criptografia;
  • Comparação de preços através de sistes especializados como por exemplo o Buscapé;
  • Promoções especiais proporcionadas pelas lojas que com um custo de infra-estrutura menor conseguem abater substancialmente o preço de seus produtos.

Tudo torna-se incentivo para a virtualização dos processos, que com a chegada dos meios de pagamento por celular apenas irá ampliar e maximizar o conceito da compra eletrônica.

Minuto da Propaganda - Fiat 147: Comercial Antigo 1976

Muito tempo sem escrever! Para voltar as atividades, deixarei um vídeo sobre um dos primeiros comerciais da FIAT no Brasil!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Design de Games, você conhece?

Hoje um dos segmentos que mais crescem dentro da área de Design Digital é o mercado de criação de games. O Segmento cresce a uma média de 20% ao ano no setor de produção de software, que é a parte que mais atrai Designers.

E o que é preciso para ser um bom Designer de Games? Um bom começo é dominar Semiótica, que explicando de forma resumida é uma ciência que estuda o processo simbológico da comunicação humana. Esse conhecimento torna-se importante para agilizar a experiência do jogador assim como torna-la mais agradável.

Outra área de domínio que é bem valorizada é Ergonomia. Um Designer de Games tem que saber projetar interfaces que realmente sejam simbióticas com o jogador, um bom exemplo de como a Ergonomia foi vital na concepção da idéia é o Wii Balance que foi totalmente construído em cima do estudo das pressões que o corpo humano exerce sobre os pés a cada movimento.

Por fim é necessário realmente conhecer o mercado em números. Portanto para encerrar a matéria deixo um link para um relatório da AbraWeb sobre o crescimento do mercado.

http://www.abragames.org/docs/Abragames-Pesquisa2008.pdf

Além disso seguem alguns vídeos sobre semiótica, Wii Balance e Ergonomia.

 

Semiótica

    
Ergonomia

 

Wii Balance

domingo, 18 de outubro de 2009

Publique seu portfólio online

Um documento vital para um Designer é o seu próprio portfólio. Mais importante até do que o velho curriculum vitae, este documento é o que faz a prova dos nove sobre em que etapa evolutiva o profissional encontra-se.

Não importa se usa todos os softwares existentes no mercado se não mostrar o que sabe fazer com o que conhece.

Ter este documento online é uma facilidade importante até mesmo para quem não trabalha com web. Garantir que todos vejam seu trabalho da forma mais rápida possível é uma vantagem que não pode ser desperdiçada.

Um bom serviço online para gerar essa publicação online é o Issuu serviço de apresentações online, onde pode publicar em diversos formatos, inclusive PDF.

Postei lá inclusive o meu próprio portfólio online. Confiram em:

http://issuu.com/designerzero/docs/portfolio_daniel_monteiro

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tipografia: A família Didones!

Falar de tipografia sempre exige um estudo aprofundado sobre as formas e usos dos tipos em questão. Neste artigo falarei um pouco da família Didones.

Esta família nasceu na “Fundição Didot”, que criou este tipo para imprimir a obra “Gerusalemme Liberata”, entre os anos de 1783 a 1784.

A fonte que nasceu nas mãos de François Didiot, foi publicada por seu descendente Firmin Didot com alterações que prevaleciam a leitura e a clareza, apesar de possuir um acentuado contraste entre linhas finas e grossas, e foi um amplo sucesso na França, devido a clareza que conseguia transmitir nos textos aliada com um toque de classe transmitido pelos arremates finos.

Tudo isso só foi possível graças ao avanço que o novo tipo de papel conhecido como “vélin”, criado por John Baskerville em 1757. Este papel permitia maior definição na impressão, o que era fundamental para a boa visualização do tipo Didot.

Outro fato interessante sobre essa família, é o sistema de pontos que criou para estabelecer um padrão de medida tipográfica que prevalece até hoje e foi fonte de inspiração para os sistemas de medidas tipográficas digitais. O sistema Didot é baseado na medida do ponto que equivale a 0,376mm e o cícero que equivale a 12 destes pontos.

Confira abaixo algumas ilustrações sobre esta família tipográfica.

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Firmin Didot: Oeuvres de Jean Racine.

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Journal des Peintres. Paris: Firmin Didot, ca. 1835.

Além disso deixo diversos links utéis ao assunto. Recomendo inclusive a consulta ao ótimo autor Paulo Heitlinger. Um dos autores a quem li para redigir este curto artigo.

A dinastia Didot
http://tipografos.net/historia/didot.html

Medidas tipográficas
http://www.criarweb.com/artigos/medidas-tipograficas.html

Portal tipografos.net
http://tipografos.net

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cockpit da camara-e.net torna-se referência na Argentina e no México.

Em reunião relizada essa semana no México, foi definido que a Argentina e o México assumirão como padrão de painel de controle de suas próprias Economias Digitais, o padrão estabelecido pela camara-e.net (e desenvolvido por mim!) no cockpit digital do Portal da camara-e.net!

Agora as instituições destes respectivos países irão importar a tecnologia desenvolvida pela camara-e.net, que com toda a certeza ajudará a estabelecer padrões de análise da econômia mais dinâmicos, o que fomentará e estimulará o Comércio Eletrônico destes países.

P9141346Cockpit sendo demonstrado no México.

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Gerson Rolim (Diretor Executivo da camara-e.net) demonstrando o cockpit em reunião realizada no México.

Como gerenciar criativos de forma criativa!

Um dos maiores desafios de qualquer empresa que tenha um departamento de arte, é a tarefa de direcionar e manter estimulada a sua equipe de Designers! Existem diversas características que tornam o Designer um profissional diferenciado e portanto exige um trato especial para se conseguir a máxima eficiência deste profissional.

Portanto vou listar algumas ações que podem ajudar a tornar sua equipe de Arte mais funcional, animada e estimulada!

1 – BrainStorming

O BrainStorming é um processo vital no começo de um projeto, é onde a equipe se reúne e discute de forma aberta todas as idéias possíveis para a execução da tarefa.

Quando cito a palavra aberta, estou sendo extremamente literal! Qualquer um deve participar da reunião de BrainStorming, mesmo os que não forem da área de Design! Pois neste processo toda idéia é bem vinda e não deve ser criticada e sim anotada e estimulada. Pois o que importa é gerar na equipe um ambiente criativo onde uma hora “A Idéia” vai surgir!

Porém para isto deve se atentar que a equipe tem que ficar a vontade, não pode haver neste momento distância entre a direção e o colaborador. Todos tem o mesmo peso na mesa. Sugere-se inclusive que o Diretor de Arte, não seja o primeiro a dar idéias, exatamente para evitar que no intuito de agradar o diretor, as pessoas se retraiam em suas idéias!

Portanto no BrainStorming lembre-se: Não é o momento que você deve usar para mostrar à sua equipe o quanto você é genial. É o momento de estimular as pessoas a serem geniais!

2 – Comunicação

Uma das coisas mais comuns dentro de empresas é restringir a comunicação do profissional por vias online. Isso é um sintoma de que a empresa não sabe o potencial das novas mídias e por não compreender as enxerga como um risco.

Youtube, Skype, MSN, FaceBook, Twitter, tudo isso pode ter muita bobagem, concordo, mas pode ter também muito conteúdo a somar à criatividade da equipe. Tudo depende de como irá educar sua equipe ao uso destas ferramentas.

Permita que seus funcionários acessem Skype, MSN, Youtube, permita que eles se comuniquem. Cortar as comunicações dentro do horário de trabalho da equipe apenas favorece um ambiente onde o profissional sente-se recluso. Imagine o caso do Designer ter que buscar imagens na Internet, só que o acesso da máquina dele é bloqueado pela empresa?

3 – Exposição

Outro ponto interessante é criar políticas de valorização do trabalho da equipe, mantendo eles expostos ao mercado. Um exemplo interessante ocorreu a um tempo atrás dentro dos estúdios Maurício De Souza. Foi promovida uma ação interna onde os desenhistas foram convidados a desenhar versões dos personagens da Turma da Mônica e depois de encerrada a ação, todos os trabalhos foram expostos nas revistas.

Esse tipo de atitude valoriza o profissional e o estúdio, por investir no potencial profissional de seus colaboradores. Não se esqueça que o valor de uma empresa tem uma bela parte refletida no valor de mercado de seus profissionais.

4 – Remuneração

Vamos entender uma coisa, ser bem remunerado é diferente de ganhar muito dinheiro. Ser bem remunerado é um conceito onde o profissional sente-se plenamente satisfeito com o ambiente de trabalho e está realizado em todas as suas necessidades. Isso consegue-se com um ambiente aberto, tranquilo e seguro no local de trabalho da equipe, lembrando de respeitar os 3 pontos acima.

Claro, deve-se remunerar bem o Designer, afinal para se formar um bom Designer vão até seis anos de estudo na área e mais alguns de prática! Mas não confie apenas no fato de pagar bem ao seu profissional. Um contra-cheque gordo num ambiente de trabalho caótico, em pouco tempo torna-se apenas um número sem valor para o profissional.

5 – Flexibilidade

Uma boa idéia é promover uma política de flexibilidade nos horários de trabalho da equipe. Cada vez mais o profissional não consegue ser medido por quantas horas ele trabalha e sim pelos resultados que ele gera.

No caso de Designers isso é algo mais gritante ainda. Um bom Designer consegue gerar produtos, marcas e conceitos que possuem valor agregado imenso. Diante disso chega a ser estranho que o controle deste recurso humano seja estipulado com base na carga horária dele. O que importa é o que o profissional cria e não se ele faz isso das 8:00h às 18:00h, até mesmo porque não é incomum ver um Designer trabalhando as duas horas da manhã, porque teve uma boa idéia naquela hora.

Para encerrar a matéria, deixo abaixo alguns vídeos para complementar o assunto.


Este pequeno vídeo mostra uma dinâmica dentro de um processo de BrainStorming

Programa da TVsebrae- Negócios e Soluções parte 1

Programa da TVsebrae- Negócios e Soluções parte 2

Programa da TVsebrae- Negócios e Soluções parte 3

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Aproveite o DetonaWeb!

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Começou na última segunda-feira (14 de setembro) a maior liquidação de ofertas da Internet Brasileira, o DetonaWeb! O evento que possui duração de quatro dias é uma ação do Comitê de Varejo Online da camara-e.net.

O comitê de Varejo Online é formado pelas 17 maiores lojas do segmento, com representatividade de 80% do setor varejista online. Este comitê possui a função de gerar ações que gerem a aproximação com entidades e setores estratégicos, buscando sempre estimular o mercado, conquistar novos consumidores e consolidar o crescimento do Comércio Eletrônico no Brasil.

O consumidor terá graças à esta ação a oportunidade de encontrar ofertas que vão até 50% de desconto contando ainda com todas as comodidades que a compra online oferece.

O DetonaWeb vai até o dia 18 de Setembro e até lá estarão disponíveis ao consumidor as melhores ofertas da Internet! Aproveitem!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Animações curtas, mas bacanas!

Abaixo segue uma lista de animações curtinhas, produzidas de forma independente, mas que porém conseguem ser ótimos exemplos de como estruturar bem a mensagem durante uma animação. Além do que alguns são bem divertidos!

Minuto da Propaganda – Defesa do menor

Abaixo, segue uma propaganda que foi premiada em Cannes no ano de 2002. É um bom exemplo de como o traços pertinentes ao humor podem ser usados para chocar o espectador e assim fixar de forma mais agressiva a mensagem que temos que passar.

No caso da mensagem em questão, seria muito bom se todos a mantivessem em mente sempre.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Novo Portal da camara-e.net

Foi lançado no dia 04 deste mês a nova versão do Portal da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a maior instituição de fomento à Economia Digital Brasileira. Este portal é referência no setor não apenas para o público interno, mas também para toda a Ámérica Latina!

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Totalmente confeccionado na plataforma .NET, este portal conta com inovações que trazem à instituição a luz dos conceitos de navegação WEB 2.0. Todas as notícias permitem comentários dos usuários o que abre espaço para um completo fórum de idéias sobre a evolução da Economia Digital Brasileira.

Uma das maiores inovações deste Portal é o novo painel de métricas, que lista todas os dados da Economia Digital.

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Além disso, o novo Portal fornece ao usuário uma ferramenta que possibilita assistir vídeos relativos aos temas abordados pelas instituição no link “TV camara-e.net”

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E ainda surgirão diversas funcionalidades que serão implementadas de tempos em tempos. Visite, conheça e participe do novo Portal da camara-e.net: http://www.camara-e.net.

Cinco tendências em que eu aposto – Parte 2

No último artigo em que este tema foi iniciado, abordei a evolução dos computadores pessoais para verdadeiros amigos digitais, que são capazes de entender, compreender e interagir de forma real com seus donos.

Na sequência deste tema, vamos falar da segunda tendência:

2 – Mudanças no formato da MPEs e das relações de trabalho.

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Atualmente o Brasil conta com mais de 4,6 milhões de empresas sendo que 98% destas são micro e pequenas com até 49 funcionários diretos e receita de até R$ 10,5 milhões por empresa.

É um cenário que está em amplo crescimento, e a tendência é crescer cada vez mais em especial com a nova modalidade de CNPJ o Empreendedor Individual. Esta modalidade que foi criada para tirar da informalidade o profissional liberal, é regida pela Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008. Esta categoria contempla casos onde a empresa lucre até R$ 36.000,00 anuais e tenha ao menos um funcionário recebendo um salário mínimo ou o piso da categoria. Isto garante a abertura de CNPJ a um valor fixo que vai de R$ 52,15 a R$ 56,15.

Com isso descrito, voltemos ao caso das MPEs que tem até 49 funcionários. A previsão mais clara é que cargos de direção e dotados do processo decisório sejam terceirizados para estas novas empresas. Ganha a empresa que gastará menos para manter um profissional de alto padrão, ganha o profissional que terá maior liberdade para lidar com diversos projetos e ganha o país que terá uma alta na geração de empregos.

Este cenário já está se consolidando faz algum tempo, porém a custos muito maiores para os profissionais que inclusive não tinham direito a nenhum tipo de benefício. Mas na nova modalidade pelo valor fixo acima ele terá acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros.

Isso no universo do Design Digital, não apenas reconfigura o perfil de clientes que atenderemos, mas como também criará novas oportunidades de trabalho. O Designer que souber criar um atendimento personalizado para esse novo perfil de empresa, com certeza terá um mercado imenso para explorar.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Forma, Função e Tecnologia.

Em diversos artigos abordei sobre o que é ser um Designer, seu valor no mercado e suas obrigações como comunicador social. Hoje vamos expandir um pouco mais esses conceitos falando do tripé básico que norteia a atuação do Designer.

1 – Função

Não existe nenhuma peça sem função definida, este é o ponto de minerva que separa o ofício de Designer de qualquer outra expressão artística. Tudo que o Designer cria tem que ter alguma funcionalidade, algum objetivo, um porque de existir!

E essa função deve ser criada com base em pesquisa no público alvo, além de um cuidadoso estudo em cima dos dados dessa pesquisa. Convêm ao Designer inclusive vivenciar a cultura do povo que irá usar a peça em questão para ter certeza que a função do objeto criado, adapte-se totalmente ao público.

2 – Forma

Definida a função do objeto, é preciso definir a forma deste objeto. O desenho correto da forma(conceito que agrupa em si, o desenho da peça, cores, etc.) pode dar uma grande vantagem ao produto, além de garantir que ele seja agradável ao público que será foco da peça a ser criada.

Novamente deve ser baseado no nicho de mercado para qual a peça que estamos criando está sendo feita. Um erro comum nesta etapa é fazer algo generalizado ou baseado em premissas incorretas.

Devemos lembrar que este mundo globalizado não se agrupa apenas em mercados regionais, mas em nichos culturais também. Um exemplo para isso ficar claro: Se desenvolvermos um produto para a promoção de um Mangá, iremos observar o fenômeno de que apesar do Mangá ser de origem Japonesa, todas as pessoas que participam do nicho cultural do Mangá, independente de sua região, cultura local ou características regionais, compartilham os mesmos hábitos quando se refere ao gosto pelo Mangá (objeto gerador do nicho) com leves variações apenas nos temas preferidos (neste ponto é que ocorre a aculturação do nicho). Então a partir do estudo dessas similaridades é que iremos escolher a forma de nosso produto.

3 – Tecnologia

Para falar disso, vai um simples exemplo: Imaginem que quando o homem imaginou que poderia economizar trabalhando ao arrastar objetos (função), ele deveria criar um objeto cilíndrico, que tivesse um furo no meio para poder prender ali uma haste, uma roda!(forma). Muito bem, ele já definiu duas coisas. Mas digamos que ele não tivesse os meios para esculpir a pedra, o que teria sido de nós?

Agora que vislumbramos a possibilidade da roda ter ficado “quadrada” dá para entender de forma simples e direta a importância da evolução tecnológica para a concepção de qualquer produto do Designer.

Uma última dica para encerrar é rever a palestra do Porquê do design, de Philippe Starck. Onde ele descreve de forma muito divertida como se ater à estes princípios sem correr o risco de se tornar um profissional egoísta no exercício de sua função.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Minuto da propaganda – Bombril!

Grande Carlos Moreno, a marca Bombril deve a este ótimo ator toda a força que conquistou ao longo dos anos junto ao consumidor, tornando-se um pedaço da cultura brasileira.

Sua imagem foi tão atrelada à marca que a epóca de crescimento da marca concorrente Assolan, coincidiu exatamente com o mesmo momento em que a empresa decidiu diminuir o fluxo das propagandas na TV, que até então eram extremamente tradicionais.

Segue abaixo uma coletânea com algumas destas propagandas!

Leonardo: O Primeiro Designer!

Quando citamos o termo “Designer”, só conseguiremos remontar traços históricos de seu uso a partir da Revolução Industrial, epóca na qual se organizou e fundamentou a necessidade de existir um profissional especializado em projetar as peças que seriam produzidas em larga escala. Porém se formos nos ater aos desígneos da profissão, fica impossível não falar de Leonardo da Vinci. O primeiro homem que exerceu a multidisciplinaridade que é inerente ao Designer.

Leonardo nasceu no ano de 1542 na província de Vinci, na epóca pertecente à cidade de Florença e desenvolveu-se ao longo de sua vida como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

Sendo parte do ápice do movimento renascentista, Leonardo foi pródigo na aplicação do estudo da anatomia, matemática e botânica para a concepção de pinturas, esculturas, inventos. Essa característica que anos mais tarde seria digna da profissão de Designers fez de Leonardo um caso único dentro do Renascimento.

Tal perfil de profissional foi capaz de conceber mais de 300 anos antes a idéia de helicópteros, tanques de guerra, robôs, a máquina à vapor, submarino, além de muitas outras idéias que só seriam cumpridas séculos depois. Além dissso, concebeu os mais diversos quadros e obras artíticas. Todas baseadas em estudos ferrenhos de anatomia, cores e sombreamento, tais como por exemplo a “Santa Ceia”, “Mona Lisa” e a “Dama e o Arminho”.

Abaixo uma série de links para aprofundar mais ainda o estudo sobre a obra de Leonardo, além de alguns vídeos.

Para encerrar, fica uma lenda na qual Leonardo, uma vez foi contratado por uma dama da corte para realizar um retrato desta. Após cerca de dez minutos desenhando, terminou a obra, que foi mais que aprovada pela sua cliente e cobrou um valor realmente alto pela peça à qual a Dama, prontamente protestou, sob a alegação de que era um valor muito elevado por apenas dez minutos de trabalho. Leonardo prontamente retrucou:

“Para a senhora eu levei dez minutos para concluir este desenho, para mim, foram mais de dez anos de estudo”

Dá o que pensar, não é mesmo?

sábado, 15 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O melhor de Lars Von Trier!

À quem deseja fugir do lugar comum e realmente sabe apreciar cinema como uma forma de arte, com certeza o nome acima não é nenhum estranho.

Lars Von Trier, cineasta criador do movimento DOGMA95, é um dos maiores talentos do cinema atual e referência indiscutível à qualquer um que queira seguir carreira em Design, Cinema ou qualquer profissão que tenha como responsabilidade comunicar-se!

Uma das frases mais simples que exemplificam o porque disso é a que ele diz sobre sua própria visão de cinema: “Um filme tem que ser como uma pedra no sapato do espectador”.

Por isso segue alguns trailers de filmes que recomendo dele!




domingo, 9 de agosto de 2009

Minuto da Propaganda!

Propaganda é um dos caminhos pelo qual um Designer pode seguir, embora goste de ressaltar que é UM dos caminhos, a publicidade não é o único caminho que um Designer pode seguir.

E para mostrar o poder de uma boa propaganda, selecionei algumas idéias legais que irei mostrando aos poucos aqui!

Fiquem abaixo com a primeira, Comercial do Honda Accord de 2006!


Cinco tendências em que eu aposto

Ser um designer tem além das funções básicas do dia a dia de cada especialidade, possui uma função mais aúrea. Designers criam tendências.

Afirmo com precisão, que na atualidade tudo que existe a sua volta foi desenvolvido por um cientista, é a mais pura verdade, mas foi das mãos de um Designer que a tecnologia tornou-se algo confortável e legal de usar. Tenha por exemplo o seu tênis, a tecnologia dele foi criada para os sapatos dos primeiros astronautas, mas foram designers que adaptaram e evoluiram isso para o uso diário.

Por isso selecionei cinco direções para onde acredito que as coisas irão evoluir. Neste artigo apresento a primeira delas.

1 – Informática

Os computadores que possuimos atualmente estão chegando no seu limite, por uma questão de arquitetura dos chips atuais. Resumindo, não tem mais como num único chip se criar algo mais rápido. Uma das soluções adotadas foi então de acrescentar processadores funcionando em conjunto para aumentar a velocidade das máquinas atuais. Diversos laboratórios estão em busca de novas soluções e tenho certeza que encontrarão grandes soluções, mas aí a questão é: O que fazer com tanta potência?

Eu aposto que acontecerá será a evolução da internet em uma gigantesca rede neural, aonde os dados serão analisados semânticamente por computadores realmente inteligentes e capazes de aprender, guardar memórias, e reagir seletivamente de acordo com o usuário. E com isso serão capazes de simular ou até mesmo criar personalidade! Afinal quando a capacidade de processamento crescer, o próximo passo será o computador realmente entender o seu dono.

Aos que acham que isso pode ser loucura ou ficção, fica abaixo o vídeo do que um videogame já está sendo capaz de fazer.


sábado, 8 de agosto de 2009

O que é ser Webdesigner?

Tá aí uma boa pergunta, que é feita em especial pelos jovens que ingressam na área de Design e querem escolher que rumo tomar. A área da web é uma das mais promissoras no mercado pelo fato do Brasil estar numa fase de transição em massa para a Economia Digital.

Este segmento da nossa economia cresce cerca de 30% ao ano, mesmo considerando os recentes abalos que a Economia Mundial sofreu com a crise financeira, afinal os custos de um investimento online são infinitamente menores quando comparados a uma operação offline e arrisco dizer que muitas vezes são muito mais efetivos.

Mas o que é necessário para atuar em Web? Antes de mais nada estude Design, é vital que saiba o que está fazendo e o porque está fazendo. Não se deixe enganar, Design é uma ciência, não uma forma de expressão artística. Usamos arte sim, com toda a certeza, mas da mesma forma que um marceneiro usa um martelo para fazer uma cadeira.

Paralelo a isso é necessário estudar as ferramentas que irá usar. Todo o pacote da Adobe e Corel. Além disso estude técnicas de programação tais como XHTML, CSS e XML que são atividades básicas a se dominar no dia a dia da profissão. Um bom lugar para estudar essas técnicas é na W3C. Para programação avançada (coisa que não é obrigação de Designer saber, mas se você quiser ser realmente completo, vai estudar) aprenda PHP e Asp.net.

O trabalho como webdesigner exige uma flexibilidade enorme do profissional que estará sempre em busca de novos conhecimentos, além de alguma prática administrativa também. Deixo abaixo para encerrar um vídeo do programa Olhar Digital sobre a profissão.


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Loja Online: Roupas Femininas!

Após citar de forma geral diversos passos para a construção de um Comércio Online, acredito que será bastante válido se entrarmos nas peculiaridades de cada segmento.

Para começar criei o exemplo de uma loja online focada em Roupas Femininas.

1 – Cores

As cores são vibrantes e animadas, pois além de focar-se no público feminino o site em questão tem um sub-segmento em moças de 16 a 35 anos.

É altamente importante segmentar seu público alvo, quanto mais segmentar, melhores serão seus resultados. Portanto evite o genérico ao construir sua paleta de cores! O ideal é buscar sua própria identidade visual respeitando as caracteristicas do público alvo que você escolheu dentro do segmento de roupas femininas.

Afinal de contas meninas de 10 anos e senhoras de 80 anos, também são mulheres, mas com cabeças e necessidades diferentes! Portanto contemple na paleta de cores essas necessidades.

2 – Opções da loja

O menu de uma loja de roupas deve ser algo que vá direto ao ponto, e no nosso exemplo ele divide as roupas por tipos básicos que podem vir a se dividir em subtipos internos. O ideal é formular um menu que contenha suas opções mais procuradas. Se o produto chefe de sua loja será camisas, não tem sentido montar diversas opções com saias! Outra dica legal é dar opção de busca por preço.

3 – Fotos com modelos reais

Existe uma linha divisória que define se um site será bom ou não: Os que tem boas fotos e os que não tem boas fotos. Portanto esta é uma etapa vital para um site que pretende vender roupas para um público tão exigente quanto o feminino. Dê preferência a usar modelos reais para usar as roupas que serão vendidas, as mulheres gostam de imaginar como as roupas vão ficar nelas e a melhor forma é ver isso em outra mulher!

4 – Não existe tamanho único

O tamanho e padronização das peças de seu estoque é algo que irá facilitar muito a vida de suas clientes. Quando se vai numa loja real a cliente sempre pode experimentar a peça, porém online ela só vai ter como referência a foto (que espero que tenha seguido o conselho de usar uma modelo real) e a numeração da peça. Peças de tamanho único fazem sucesso quando a cliente já sabe o que quer dizer em medidas aquele tamanho único. Mas como estamos falando de online, use peças numeradas, sem esquecer de contemplar tamanhos grandes também!

5 – Logística é sua amiga e nada te faltará

Não faltará a você e não deve faltar ao cliente também. Todas as medidas sugeridas até agora visam aumentar a satisfação da cliente e evitar devoluções. Porém se mesmo assim a cliente ainda precisar da troca da peça por uma de número diferente, tenha uma política de trabalho que faça desse processo algo seguro e tranquilo. Uma boa sugestão é permitir a troca do número da mesma peça, sendo este processo acompanhado por painel de controle do site, para que a Internauta possa acompanhar que caminho a peça está fazendo. Mas estipule uma política rígida de como as coisas funcionam, garanta que essa política atenda às necessidades do seu público alvo e principalmente a deixe bem vísivel nas etapas de compra do site.

Com esses cinco passos básicos explicados, deixo aqui o layout de exemplo deste artigo e em seguida coloco abaixo mais algumas opções de layout.

lojaderoupas
Loja feita para adolescentes e jovens senhoras, com opções avançadas de navegação

layoutmoda[3] Opção mais simples de loja online. O foco nesse caso são peças de alta moda.

portfolio1[4] Mais uma loja de roupas femininas, mas nesse caso o foco é todo moda jovem.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Em falar em teaser…

Estou preparando um novo artigo sobre alguém que julgo ter sido criador máximo entre os renascentistas. Enquanto não fica pronto, segue a ótima animação abaixo.


Animação da água!

Esta singela animação foi criada na França para uma marca de Água Mineral. Exibida de forma massiva na TV esta animação não exibiu a marca do seu produto por duas semanas seguidas, sendo um exemplo perfeito de teaser, pois realmente prendeu a França inteira na curiosidade de saber quem estava veiculando algo tão bem feito.

Depois de duas semanas no final do comercial é que surgiu a marca da Água Mineral. Nem precisa dizer que foi sucesso de vendas, não é! Bom fiquem com animação aqui abaixo.




sexta-feira, 31 de julho de 2009

Curte um curta? – Parte 2

Para um estudo de referências criativas, busco diversas fontes e uma delas são os curta metragens. abaixo posto alguns que selecionei para criar uma pequena coletânea

Abraços a todos, depois posto mais uma lista!

domingo, 21 de junho de 2009

Uma ótima sugestão!

Navegando pelo YouTube em busca de referências achei este vídeo que é sobre a vida e trabalho de Jacque Fresco, Designer e Engenheiro responsável pelo Projeto Vênus.

Assistam o vídeo abaixo e conheçam mais sobre o trabalho dele no site!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Flash: Usar ou não usar? Eis a questão.

O Flash é um tecnologia que mesmo após tantos anos no mercado ainda causa uma polêmica enorme entre os Designers e os Desenvolvedores. Tudo já foi motivo para alguém não recomendar o uso de Flash, assim como já ouvi os motivos mais loucos para defender o uso do Flash também.

Existem como em tudo na vida vantagens e desvantagens no uso do Flash. Algumas das vantagens desta tecnologia, que agora é propriedade da Adobe, é o fato de oferecer um sistema robusto de programação por conta do Action Script 3 e o advento do Flex, além disso dá ao usuário uma oportunidade de ter conteúdo interativo e animado. Tudo isso no final agrega muito à experiência do usuário.

Como desvantagem, existe perante a antigas regras de SEO 1.0 o fato que o Flash não é indexado igual à uma página em XHTML. Arquivos que estejam externos à animação e sejam invocados por código Action, simplesmente passam em branco. Além disso, o Flash ainda encontra resistência pela sua integração com banco de dados. Ela se dá por conectores XML, ou seja, existe a necessidade de uma camada de negociação dos dados entre o Banco de dados (seja ele qual for) e o Flash.

Bom, isso falando de forma resumida. Só que analisando com calma, o leitor perceberá que as vantagens e desvantagens que eu falei são extremamente discutíveis, e não é para menos, afinal de contas elas dependem exclusivamente da habilidade e bom senso do Designer ao usar a ferramenta. A vantagem que citei de gerar uma experiência de interatividade única ao usuário vai por água se o site levar 3 minutos carregando! Nesse caso a experiência do internauta será com o botão fechar de sua página!

Em suma, entender que o Flash é uma ferramenta e que ser bem ou mal usado, depende única e exclusivamente do profissional é um ponto de partida básico a se compreender sobre a tecnologia Flash. Inclusive acredito que no ensino do Flash deve se ensinar este conceito antes de ensinar a sequer desenhar no programa.

Portanto, quando se deparar com a dúvida de usar ou não o Flash, em vez de procurar listas de vantagens ou desvantagens, resuma sua análise a uma pergunta simples: Isso irá agregar quais resultados ao meu cliente?

Finalizo deixando um exemplo de uma campanha executada em Flash que realmente agregou valor à seu cliente! Através de uma ótima idéia que realmente mexe com a curiosidade do visitante, foi criado para a Renault um hot-site totalmente feito em Flash que cumpre muito bem sua missão ao promover o novo Clio Getup.

cliogetup

http://www.renault.com.br/cliogetup/