segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

E se Pintassemos Nossos Carros com Tinta Viva?

Um dos maiores problemas das emissões de carbono, é que independente de qualquer ação de diminuição, controle ou compensação nas emissões, nenhum país consegue equalizar o problema.

Em suma, a menos que mudemos de forma radical nossos hábitos, não tem como voltar atrás, pelos metódos atuais, nos danos que o excesso do carbono e outros gases nocivos irão causar na nossa atmosfera e por consequência em toda a hierarquia natural do Planeta.

Alguns dos maiores vilões na emissão de CO² são os nossos veículos particulares e grandes ônibus e caminhões. Por isso imaginei, porque não gerar uma tinta que fosse capaz de fazer fotosíntese, tal qual uma planta?

Imagino para isso a criação não de um composto químico, mas sim de um composto nanotecnológico que seja programado para viver em simbiose com o alumínio dos carros.

Ele seria programado com a função de sempre manter um revestimento uniforme sobre o metal, o que tornaria o carro a prova de riscos, e para se manter funcionando o nanobot se alimentaria de CO² e outros gases poluentes.

Se você aliar isso com uma diminuição nas emissões de poluentes, poderíamos chegar perto de um ponto de equilíbrio necessário ao planeta.

Seria uma tecnologia perfeita para pintar os futuros carros elétricos e porque não, eletrodomésticos, casas, prédios ou qualquer outra marca da presença humana nesse planeta?

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Seu carro poderia ajudar a reciclar o ar, em vez de poluir!



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Live And Let Die…

Acho que saber pensar fora da caixa, é o que define um bom trabalho profissional. Trago à vocês um belo exemplo disso na música, que pode servir de inspiração para muitos Designers por aí, pelo menos pra mim funciona! Confiram abaixo.



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

E Começa a Nova Guerra na Internet

Em tempos de internet social, Facebook e Google são os players da nova guerra na net. Em substituição à guerra dos navegadores travadas no final dos anos 90, agora vivemos uma guerra das Redes Sociais.

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De um lado temos o Facebook que tem como principal trunfo a alta especialização em serviços sociais. Tudo no Facebook, desde o seu sistema de anúncios, até mesmo seus jogos é criado pensando no fato de estar numa plataforma social, com alto potencial viral. O Facebook também respeita um dos principais pontos da web 2.0, a hackeabilidade, princípio que dita que todo software on-line deve ser capaz de permitir que seus usuários alterem, ampliem e desenvolvam as funcionalidades iniciais da plataforma. Dotado de um sistema de programação robusto, o FBML, permite a criação de novos programas para a rede social, com uma taxa de lucratividade alta aos seus desenvolvedores.

Do outro o Google, empresa que fez gigantes do segmento de tecnologia tremerem na base ao ter sido a primeira empresa que segmentou e classificou o conteúdo na internet mundial. Apesar de haver ainda muito a se fazer e melhorar nesse sentido, o poder do Google é tão grande que os resultados do buscador chegam a influenciar as buscas de concorrentes como o Bing por exemplo. Como se isso não fosse suficiente, ela buscou o caminho oposto ao trilhado pelo Facebook e criou o leque de produtos mais abrangentes da internet, hoje em dia é praticamente improvável que cada internauta do planeta não possua um serviço fornecido e gerenciado pelo Google. Entre esses serviços temos Redes Sociais: O quase extinto Orkut e o renovado Google Plus.

Podemos dizer que a batalha começou após o crescimento exponencial do Facebook e a migração em massa dos usuários para sua rede, o que levou o Orkut a amargar uma posição de lanterna nas Redes Sociais e ser praticamente extinto. Com o nascimento do Google Plus, é que se inicia a guerra com artilharia pesada sendo disposta dos dois lados. Enquanto do seu lado a Google se adaptou ao que os usuários esperavam de uma rede, o Facebook tenta inovar e reinventar-se diariamente para manter a dianteira pela preferência dos usuários.

Disso tudo só nos resta sentar e analisar quem vai ganhar essa batalha. Mas encerro deixando um palpite: A vantagem estará com aquele que conseguir formar universos sociais com regras e conceitos bem definidos e que realmente possuam recursos que promovam a integração da vida digital com a vida real. Trocando em miúdos, ganha a guerra a Rede que consiga fazer as pessoas se integrarem de verdade, não importando o quão distante estejam, assim eliminando a percepção que ainda persiste de “amigo virtual”, pois a comunicação on-line terá se tornando tão boa e substancial que apenas veremos nossos contatos como amigos tão bons quanto nossos amigos de infância!

Num mundo onde solidão e depressão se tornaram problemas sociais, a Rede Social que resolver adequadamente esse problema irá ganhar a dianteira.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Valores no Mercado de Design

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Falar de valores em Design é sempre um assunto delicado por conta da falta de isonomia de custos que permeia o mercado brasileiro. Por exemplo faça uma experiência você mesmo: Experimente fazer um orçamento em cinco agências diferentes, cada uma em um estado diferente.

Não vou citar valores em reais, pois é o tipo de coisa que muita gente só acredita vendo um orçamento em mãos, mas em média você vai constatar que a agência que estiver na região Sudeste irá cobrar até três vezes mais que uma agência disposta no Nordeste e até duas vezes mais que uma que esteja alocada no Rio de Janeiro.

Lógico que há exceções e mais lógico ainda que estou considerando nesta análise agências de pequeno a médio porte e sérias. Se for considerar as aventureiras que passam qualquer valor só pra fechar, eu teria que escrever um novo artigo só sobre elas, tamanho é o problema que geram no mercado.

Pois bem, se as agências são sérias, o que acarreta a falta de paridade nos custos? Não se trata de diferença de qualidade, pois há agências fantásticas atuando no Nordeste. Não se trata de diferenças de custo de vida também, pois com certeza a diferença entre Norte e Sul do País não é de mais de 50%. se não é uma questão técnica ou econômica, o que seria?

Valor Cultural do Design

Um dos fatores é a percepção de valor que cada nicho cultural visualiza no Design. Isso é devido ao nível de concorrência local dos diversos tipos de mercado. Quanto mais as empresas precisam se destacar para conquistar sua fatia de mercado, mais investem em Design, Publicidade e Marketing. É o que acontece na cidade de São Paulo por exemplo, cada vez mais até mesmo as MPEs percebem que precisam de soluções de alta qualidade em comunicação para alcançar o consumidor e quem não investe fatalmente perde para a concorrência.

Quanto menos precisam realizar para manter uma fatia de mercado, menos investem proporcionalmente. Se esse quadro de não precisar se destacar de forma significativa permanece por mais de duas décadas, a percepção do valor do serviço se esvai por completo, pois a nova geração já entra no mercado de trabalho com a fé de que investir em comunicação não é uma prioridade. Pior que isso, os novos Designers já entram no mercado com uma percepção alterada do valor do próprio trabalho, numa espécie de cegueira de mercado digna de um conto de Platão. Isso pode ser visualizado em cidades que estejam mais ao norte do país, por exemplo.

Isso é um mero fator cultural, pois se trata única e exclusivamente de percepção de valor. O agravante que acaba somando à isso é a falta de uma instituição central que regule os custos e a qualidade de entrega. Sem isso, cada um se auto-regula de acordo com o permeia, se muitos clientes dizem que só vão pagar R$ 500,00 por um serviço, este passa a ser o valor do serviço, ignorando inclusive os custos de desenvolvimento deste.

E como resolve?

Dar valor a um serviço sem projetar seus custos é irresponsabilidade, porém devemos sempre considerar o mercado local e o macro ao considerar preços de serviços e produtos gerados pelo Design. Crie novas formas de comercialização, mas nunca perca o foco do real valor do seu trabalho!

Outra coisa que nunca deve ser esquecida é a metrificação correta do orçamento, existem diversas planilhas na internet que ajudam a calcular os custos de um Designer e o SEBRAE, pode ajuda-lo com isso também. Com isso é possível fornecer orçamentos realistas e bem fundamentados. Não se esqueça:  Caro é tudo aquilo que não entendemos o porque do custo.

Em último caso, se as barreiras culturais para a percepção do valor do trabalho estiverem muito fortes, não se esqueça que hoje em dia, você não está preso à um único mercado, tudo de que precisa é de uma conexão com internet e um bom portfólio e portas se abrem em qualquer lugar do mundo.

Para finalizar lembre-se, antes de reclamar dos clientes que não enxergam valor no seu trabalho, reveja você mesmo como se enxerga e valorize-se!



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tudo começa na escola ou deveria…

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O Brasil carece de mais escolas de Design Digital. Fato! E das que existem, nem todas focam no ensino do Design. Infelizmente outro fato.

Como não existem muitas escolas especializadas no Brasil no ensino do Design Digital, logo a opção que sobra são as escolas de informática, que tratam o ensino do Design de forma rasa em muitos casos.

Limitam-se a ensinar o software e ainda sinalizam ao mercado que com isso formam profissionais prontos pra exercer funções de Design Digital. Nesse ponto tanto empresários que buscam profissionais quanto alunos que pagaram por uma formação são iludidos.

Para exemplifcar o que eu digo, pensem num marceneiro, não é porque ele se tornou um especialista em martelar, que ele sabe a melhor forma de montar uma cadeira. Um marceneiro tem que estudar um monte de outras coisas para por sua criatividade em curso de um jeito correto e assim criar cadeiras eficientes. Assim sendo, porque será que ao aprender muito bem Photoshop a pessoa já acredita que isso basta pra ser Designer?

Lógico, disso podem e vão surgir excessões, devido a uma coisa chamada Dom. Quem tem Dom acerta, mesmo que não saiba  porque acertou. Mas será que é uma boa pro mercado e para os Designers confiar apenas no Dom?

Só pra listar o que se precisa aprender pra montar um bom site, a pessoa tem que entender de ergonomia, gestalt, tipografia, fotografia, teoria das cores, Arquitetura da informação entre outras coisas que podem ser necessárias ao projeto. Note que não citei softwares!

Pra piorar o problema, em vez de cobrarem mais de suas escolas, muitos profissionais perdem tempo limitando-se a discutir que software é melhor quase numa disputa religiosa.

Porém há esperança, existem muitas escolas boas surgindo e cursos interessantes. Caso more em São Paulo, recomendo a Unibero (Anhanguera) ou Senac. Para apredizado dos softwares que é obrigação, mas não é tudo, a Impacta e a Saga se destacam.



sexta-feira, 24 de junho de 2011

O cartaz comunica! Não comunica?

Pesquisando referências sobre o cinema antigo para um projeto, selecionei alguns cartazes que achei super interessantes e adicionei algumas observações para refletirmos sobre qual deve ser o papel de um pôster desses.

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Olha só o Godzilla! Você pode não ter entendido o que está escrito, mas perceba o posicionamento da tipografia, as rachaduras. Nada aqui é por acaso. Visa ilustrar de uma vez só o que o espectador verá no filme.

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Analisando os posteres antigos, percebe-se que o interesse maior era retratar a história e não salientar quem eram os atores. Hoje em dia muita gente se limita a mostrar os rostos dos protagonistas e o antagonista e pronto! Tá feito o pôster!

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Os atores não eram nem por isso menosprezados nos pôsteres, como podem ver nesse aqui do Cidadão Kane.

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Perceba que aqui os atores não foram omitidos da comunicação, porém o que se transmite é o conceito do filme. Para a epóca representava rebeldia!

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Olha só como a composição é perfeita. a essência fo filme é resumida numa única expressão e não em um rostinho bonito, fazendo pose pra foto.

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Pra encerrar, mais uma peça de Stanley Kubrick. Laranja Mecânica fez escola no que tange à estética no cinema. No pôster, percebemos a importância que a peça dá à tipografia. Mais uma vez temos no pôster um personagem resumindo a história do filme numa única imagem. Ou seja cumpre com a função de comunicar.

Criatividade é isso aí, cumprir a função da peça de uma forma interessante! 



sábado, 18 de junho de 2011

O que um Designer pode aprender jogando Super Mario

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1 – Simplicidade é algo bonito

Muitos Designers acreditam piamente que o legal é fazer sempre um efeito visual inovador nos seus trabalhos, que seja uber, super, duper complexo e impossível de se imaginar como o cara conseguiu aquilo. Pois é, só que isso que não é sinônimo de que isso tornará o trabalho bom.

Reduzir a arte sempre ao mínimo denominador comum, garante que quem se destaque seja a mensagem a ser transmitida. Nosso bom e velho Mario por exemplo, extremamente simples e até hoje faz sucesso, mesmo nas versões mais modernas com gráficos melhores, a fórmula é a mesma.

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2 – Facilidade ao usuário

A interação do usuário com a peça deve sempre ser simples e fácil. os passos que ele tem que dar para chegar ao conteúdo devem ser diretos, sem burocracia. Toda ação que depende do usuário deve ser resumida a um número mínimo de passos. Algo muito útil de se aplicar quando pensamos na construção de um formulário por exemplo!

Mario por exemplo deve executar durante todo o jogo apenas duas coisas muito simples: Pular e correr. As duas são extremamente simples por isso o jogador não percebe o jogo como sendo algo díficil e continua jogando mesmo que tenha caído num buraco mais de cem vezes seguidas! O segredo para tornar o jogo díficil, é unir duas coisas simples que devem ser feitas de forma coordenada para alcançar um único resultado.

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3 – Defina o estilo e siga-o do começo ao fim

Do começo ao fim do jogo do Super Mario você sabe que tem que pular com um botão e anda pros lados com os direcionais. Pronto! é o que basta para você interagir em todas as fases. Isso dá ao jogador conforto e segurança para continuar usando o jogo.

A mesma coisa acontece com as interfaces que criamos. Quando seguem unidade visual consistente e não divergem ao longo do trabalho do discurso inicial, tornam-se muito mais agradáveis e confortáveis visualmente ao nosso usuário.



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Animações Bacanas e Vencedoras

Olha só que bacanas essas animações abaixo. As duas ganharam prêmios em Berlim e Tokio respectivamente.



terça-feira, 14 de junho de 2011

Qual é o retorno do Design ao cliente?

Hoje em dia uma das principais perguntas dos designers mais jovens é a clássica: “Quanto vale o meu trabalho?” Já vi diversas tabelas que tentam orientar e equalizar o valor do serviço aqui no Brasil, mas poucas pessoas dizem a realidade: Seu valor é proporcional ao retorno do cliente. Ou seja, que vantagem ele ganha por ter investido em Design. Para esclarecer mais o assunto, selecionei algumas coisas que seu trabalho deve gerar à qualquer cliente.

Valorização da Marca do cliente

Não importa quem seja o cliente, ninguém paga um Designer só para deixar algo bonitinho. Isso qualquer especialista em computação gráfica pode fazer, sem maiores problemas e por um custo muito menor.

Todo cliente espera como objetivo primordial de qualquer job realizado pelo Designer que a Marca saia mais valorizada e deve ser esse o objetivo máximo de qualquer ação. Isso pode ser alcançado com coisas simples, tais como: O correto posicionamento do logotipo nos materiais, definição da hierarquia visual de forma mais eficiente e sempre usar as cores pertinentes à identidade visual descrita no manual da Marca. É verdade que hoje em dia ainda existem muitas empresas que simplesmente não possuem esse documento, mas em vez de fazer de qualquer jeito, ofereça o serviço de produção do Manual! O Designer e o cliente saem ganhando nisso.

Aproximação do cliente com seu público

Criar uma peça de comunicação seja digital ou impressa sempre tem dois objetivos muito básicos: O primeiro é comunicar a mensagem de forma apropriada ao público-alvo. O segundo é na verdade resultado do primeiro objetivo, gerar aproximação do anunciante com o público.

Não tem muito segredo, apenas se comunique na linguagem do público, de forma inovadora e interativa. Um bom exemplo disso, foi uma capa da revista Veja onde o leitor via seu rosto espelhado na capa. Curiosamente dois meses antes da publicação da revista eu criei uma peça no âmbito universitário que tinha a mesma idéia! Vejam abaixo.

anunciohonda_thumb[5]No centro coloquei esse rapaz sorridente pra ilustrar onde iria o papel espelhado. Com isso conseguiria comunicar a mensagem do anúncio e ainda promoveria interação do anunciante com o público e num impresso!

Lucro!

Pode parecer óbvio dizer isso, mas se você cria uma ação ela tem a obrigação de gerar lucro ao cliente! Não adianta nada um vídeo publicitário ganhar prêmios pelo mundo todo e não dar retorno efetivo ao cliente junto ao públio-alvo dele, que em muitos casos nem fica sabendo da existência de tantos prêmios por trás do vídeo.

Então se o seu trabalho ficou bom, não deixe de coletar os dados que comprovam a efetividade real da ação. E o número que vai comprovar isso sempre será o aumento na lucratividade. 

Concluindo

Documentar esses retornos é muito importante ao Designer na hora que tiver que fazer uma apresentação sobre si ou seu trabalho. Se tiver tudo isso bem documentado, na hora de passar seu orçamento perceberá que contra fatos, não há argumentos.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Logística e Atendimento - Dupla de peso no e-commerce

Essas duas áreas do e-commerce são essenciais para que uma loja se destaque das outras e ganhe a confiança do consumidor. Veja mais abaixo.

Logística, eterno problema

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Muitos resumem logística como a parte do serviço onde se realiza a entrega do produto comprado pelo consumidor, porém vai um pouco além disso.

Na verdade é o trânsito do produto desde sua aquisição do fornecedor até a entrega no consumidor. Ou seja, envolve a estratégia de comunicação e compra com o fornecedor, estoque e classificação do produto, um sistema eficiente que informe aos administradores o real volume do estoque à cada venda realizada e só por fim entra na reta final que envolve retirar o produto do estoque e entregar na residência do consumidor.

Tudo isso citado garante que o procedimento de trânsito se torne organizado, garante a informação correta dos prazos de entrega e por fim garante o essencial. O produto comprado chega ao seu comprador.

Atendimento

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Muito se fala sobre como conquistar a confiança do e-consumidor, sendo a solução essencial a presença de um certificado digital na loja. Concordo, a presença do certificado garante ao consumidor que a loja é quem ela diz ser.

Porém conquistar a confiança tem mais a ver com atendimento humano do que com soluções digitais. Você confia em pessoas, não em seus sistemas e computadores, por isso ter um bom atendimento é essencial.

Para isso, são necessários duas coisas: Um bom sistema de atendimento que esteja integrado com o sistema de logística e pessoas que além de treinadas estejam felizes em atender o cliente. Não adianta nada transformar as vagas do seu departamento de telemarketing em sub-empregos e ainda exigir qualidade de seus colaboradores, mágica não existe!

Outro ponto sobre o atendimento mora na escolha dos líderes dessa operação. Hoje em dia no setor ainda existe uma ótica muito focada nos resultados, aos poucos o foco está mudando para o bem estar dos colaboradores, pois como disse uma vez Ford “Cuide bem de duas coisas, das máquinas e dos trabalhadores. Se cuidar bem do segundo não terá que se preocupar com o primeiro”. Ou seja, colaboradores bem instruídos e felizes geram muito mais resultados de quem só tá ali pra cumprir com sua obrigação. Mas ainda assim, existem gerentes e supervisores que não entendem nada de liderança e acabam acarretando sérios problemas a longo prazo na equipe de atendimento.

São detalhes, mas vitais para que o setor que representará a cara da sua loja virtual ao consumidor esteja saudável.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Importância da Reflexão

Antigamente comunicação de produtos e serviços acontecia numa relação de um para muitos. Por isso era chamada de comunicação de massa. Hoje com o advento das mídias sociais e da convergência digital entre os diversos meios de comunicação, a comunicação de muitos para muitos se torna uma vertente cada vez mais comum e aceita.

Na epóca da comunicação de massa, uma idéia precisava ser extramemente ruim para causar uma repercussão negativa, nos tempos atuais basta ela parecer ruim que o estrago já será feito, não importando se a mídia usada era um canal de massa, pois o público divulgará suas opiniões de forma viral por meio das redes sociais.

Isso é motivado pela velocidade, não dos meios de comunicação, mas sim da interpretação dos espectadores.

Vivemos na epóca em que muita gente ainda acredita piamente que temos a obrigação de executar diversas tarefas ao mesmo tempo, workholic é o nome de uma doença e depressão é o mal do século!

Num cenário desses a primeira coisa sacrificada na comunicação é o tempo necessário para a interpretação de uma mensagem mal pensada. Ninguém tem mais tempo para pensar sobre o que lê, vê ou escuta. Triste mas é a realidade.

Por isso existe uma tríade em comunicação que é muito essencial não ser deixada de lado nesse cenário:

O que

Deve-se pensar cuidadosamente no teor de uma mensagem, seja ela visual, escrita, falada, etc. Todos estão atentos à tudo e analisarão sua mensagem por todos os ângulos. Tome o extremo cuidado de não ofender seu público.

Onde

Determinado o teor da mensagem, escolha cuidadosamente os meios onde irá dissemina-la. A propagação de uma mensagem no orkut por exemplo é mais lenta do que no Twitter. Outro exemplo é que não é legal usar o linkedin para postar comentários de cunho muito particular.

Quando

Mensagens tem tempo de vida útil, tem o momento certo de ser. Se acertar o momento dela acontecer ela explode e pode se tornar um símbolo de um pensamento coletivo.

Concluindo

O mais importante é compreender que essas dicas são válidas à todos, pois todos nós atualmente possuímos público consumidor, pois somos geradores de conteúdo, até mesmo quem escreve algo da forma mais casual possível.

Por isso, saber se comunicar é algo essencial. Não caia na tentação de escrever qualquer coisa não pensada só para poder estar mais presente. Pois com certeza estará presente, mas não da forma esperada.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Redesign da Água Mineral Crystal, será que foi uma boa?

É comum ao longo da história de uma marca ela sofrer alterações que reflitam o seu tempo, porém isso é um processo evolutivo que não joga fora os príncipios da marca, apenas agrega novos valores. Pelo menos quase sempre é assim!

Na marca de Água Mineral Crystal, pertencente ao grupo Coca-Cola houve recentemente um Redesign total da marca que do meu ponto de vista até mesmo mudou os valores do produto os trazendo mais próximos ao mundo da Coca-Cola.

Resumindo em miúdos se o conteúdo da embalagem não fosse transparente eu pensaria se tratar de um novo refrigerante e não de uma marca de água mineral.

Antes de mais nada, não ficou ruim a mudança. Só achei abrupta demais e realmente tenho minhas dúvidas se os valores do cliente que compra uma garrafa de água com gás são os mesmos de quem compra uma garrafa de 600ml de Coca-Cola.

Enfim é apenas a opinião deste blogueiro, segue abaixo as imagens para que criem suas próprias opiniões.

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Versão antiga

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Nova Versão

terça-feira, 17 de maio de 2011

Design de Mídias Sociais. O que é?

Com o advento das redes sociais e em epócas onde a internet como um todo se torna um mecanismo de interatividade íntima e personalizada, surgiu a necessidade de pensar todas as etapas do relacionamento do cliente com todos os canais da agência.

Com isso abre-se um novo campo de trabalho para Designers que se especializarem não em Facebook, Orkut ou Twitter, mas sim na dinâmica que essas mídias estabelecem com o cliente. Um Designer de relacionamento que é capaz de desenhar todas as etapas de contato do usuário com a empresa, instituição, marca ou pessoa.

Sou bem enfático que o foco não é especializar-se no canal, tal como por exemplo o Orkut, até mesmo porquê a internet social é um estado de evolução irrevogável na ferramenta. Porém o Orkut não é! O Orkut é uma ferramenta que pode e um dia vai ser substítuida por outra que venha a suprir de melhor forma as necessidades dos usuários. Exemplo atual disso é o MySpace que fechou suas operações no Brasil e perde cada dia que passa mais e mais usuários, enquanto o Facebook cresce a olhos vistos.

O ponto a ser estudado pelo Designer de Mídias Sociais é como aproveitar melhor o mecanismo de relacionamento do qual as redes se usam, pois todas são baseadas na teoria de relacionamentos de John Guare que dita que qualquer pessoa no planeta está a seis pessoas de distância. meio louco isso não? Mas funciona assim, na prática ele percebeu que se você quer conhecer o Bono Vox, você está a seis círculos de amizades dele e no sexto círculo de pessoas, alguém conhece ou já trabalhou  com o Bono, simples não? Simples e lucrativo, pois nesta simples teoria se baseiam as maiores redes de relacionamento do planeta.

Dominar este conceito é a base para poder desenhar o fluxo dos relacionamentos numa rede social e com isso poder projetar todas as etapas necessárias para o sucesso de um projeto de Design de Relacionamento.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Futuro é Agora!

O Futuro é agora! Aos mais jovens, essa frase de cunho totalmente publicitário, provavelmente não terá o mesmo sentido que aos ouvidos de quem tem mais de 25 anos e pôde viver nos anos 80. Naquela epóca imaginavamos coisas para a primeira década do século 21, que  iam desde a implantes cibernéticos até cafeteiras que atendessem por comando de voz. Pois é, e não é que esse futuro chegou? Vejam só esses dois artigos abaixo:

Cafeteira com comando de voz, Speak n’ Brew, da Primula Products

Implante ocular ajuda cegos a ver

E o Designer nesse futuro?

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Nesse ambiente que cada vez mais parece saído do filme Blade Runner, coisas como a criação de interface, deixaram de se tornar uma questão de arte para cada vez mais direcionar o homem na sua integração com as máquinas. Com isso o papel do Designer na construção dessa nova sociedade digital deixa de ter aspecto acessório para se tornar fundamental como um engenheiro visual que irá permear a comunicação, determinando o que pode e deve ser feito nos meios digitais.

Mais do que determinante no sucesso ou fracasso de um projeto cabe aos Designers desta nova realidade serem os criadores das novas funcionalidades que irão determinar tendências para o futuro.

Um exemplo atual disso foi a invenção do conceito dos Tablets, que teve seu começo na realidade na interface do iPhone e depois expandido para o iPad. O tablet é um hábito tão bem aceito pelos consumidores que recentemente o Portal G1, noticiou que em virtude do sucesso dos Tablets, a venda de computadores caiu em todo o mundo.

Ou seja, uma idéia simples, um computador em formato de prancheta, que na verdade nasceu nos antigos filmes e seriados de ficção científica, tais como Star Trek entre outros, que ao ser implementada mudou todo um modo das pessoas encararem a informática. Lógico, não é uma mudança radical e sim gradual, e teve que ser inserida pela mídia aos poucos na vida das pessoas. Aos poucos, no caso dos Tablets são mais de cinquenta anos, vendo essa tecnologia operando em filmes e séries!

Percebem agora o poder de mudança que um Designer ganha na nova sociedade digital? Pensem nisso!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Imagem e som, uma perfeita união

Continuando a série de artigos sobre a importância do som, selecionei um vídeo com a animação de introdução de um jogo da epóca do primeiro Playstation! Experimentem ver sem som e depois com o aúdio exercendo seu efeito de imersão na trama.

Esse é de uma epóca onde a Square (produtora do jogo) se preocupava um pouco mais em fazer jogos divertidos, sem ficar tão na neura de que fórmulas velhas não funcionam.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O cliente sempre tem razão?

No último artigo falei sobre o problema dos profissionais que não escutam seus clientes e os menosprezam ao estigmatizar o cliente como o eterno leigo que nunca sabe de nada.

Porém há a situação inversa. Você sabe se impor como profissional sem passar por cima do cliente? Sobre isso reuni três pontos essenciais para nossa reflexão sobre este tema.

O Cliente paga por opinião

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Apesar de muitos clientes estarem certos de seus objetivos, em uma relação de prestação de serviços de Design, o que ele espera do profissional são suas opiniões. Isso é o mínimo que o profissional deve ofertar ao seu cliente e tem até um nome bonito se o produto for suas opiniões: Consultoria.

Então não se deixe cair na tentação de deixar o cliente conduzir as direções do negócio, ele pagou a você por isso, por suas opiniões, seu conhecimento técnico. Mas também faz parte do jogo saber convencer seu cliente dos caminhos corretos a seguir.

O Cliente precisa de resultados, não de bajulação

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Alguns profissionais confundem o link de amizade que deve ser estabelecido entre cliente e designer, com mera bajulação. Exemplo: O Cliente sugere que você crie um layout de fundo vermelho e letras rosas (Chutei o pau da barraca nesse exemplo hein!), você sorri, diz que a idéia é fantástica e executa. Certo? Extremamente errado!

Ao agir dessa forma, primeiramente o Designer compromete seu próprio portfólio, pois após entregue o trabalho ele se torna sua obra e não adianta esconder e negar! Mas o pior disso é o projeto não conseguir atingir os resultados pelos quais o cliente investiu.

Não confunda respeito pelo cliente e suas idéias com desrespeito pelos resultados, afinal de contas é por isso que estão te pagando.

O Cliente não determina seus preços

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Outro caso bem comum (infelizmente) é o Designer não saber negociar valores e nem fazer orçamento as vezes. Projetos de Design não nascem por mágica. Há gastos, custos e investimentos a serem feitos. Tais como servidores, energia elétrica, telefonia, reuniões, impressão de provas de layout, aquisição de imagens em bancos, fotografia, estúdio, além da sua própria força de trabalho ou demais profissionais que tenham que participar do projeto. Depende muito da área do Design que estamos falando, mas em nenhuma delas as coisas acontecem de graça.

Então ao determinar seu custo, não se deixe levar pelo o que o cliente gostaria de pagar, pois é comum a todos nós, inclusive à você que lê este texto, que queremos sempre pagar o menor valor pela maior qualidade possível. Por isso é importante ao apresentar seus custos especificar todas as etapas de trabalho e demonstrar ao cliente todos os entregáveis do projeto, assim justificando os custos do investimento necessário.

Nunca faça o trabalho por menos do que ele vale! Você ficará insatisfeito, além de pagar para trabalhar, e junto a isso não consigo acreditar que um profissional insatisfeito preste um bom serviço ao cliente.

sábado, 2 de abril de 2011

Imagem e som, casamento perfeito!

Projetar a fotografia de uma cena baseada apenas em música nem sempre é uma missão fácil, por isso selecionei alguns clips que conseguiram isso com perfeição. Para começar Smashing Pumpkins com “Tonight Tonight”.

Quem acerta aí as referências que este clip usou? Quem souber posta nos comentários!

Você respeita seu cliente?

Imagina que você chega à este texto e logo de cara eu começo com a seguinte afirmação: “Olá meu caro amigo que não sabe de nada, sei que não te conheço e nunca vou conhecer o bastante, mais uma coisa eu sei, eu sou melhor que você!”. Sejamos sinceros, você continuaria a ler? Não!

Então porque será que alguns profissionais ainda insistem em tratar a figura do cliente como alguém que nunca sabe de nada?

Senhoras e Senhores, o Cliente

Existe uma verdade absoluta entre um Designer e um Cliente, o segundo só procura o primeiro por não possuir nenhum recurso em sua empresa que tenha habilidade ou tempo de executar com sucesso o job necessário.

Ou seja, nem sempre o cliente é o cara que te procura porque não entende nada do que precisa produzir, bem pelo contrário, muitas vezes ele é a pessoa que já possui os caminhos, só não sabe trilhar por eles. É importante entender que além das habilidades técnicas, ele é um ser humano que assim como você possui criatividade, possui idéias, desejos, gostos, etc.

Cabe ao Designer saber captar tudo isso e fazer o que é preciso para que o Job dê certo, mas garantindo que o cliente identifique a cultura de sua empresa na peça criada.

E quando o cliente realmente não souber nada?

Aí é o momento que um Designer se diferencia de um micreiro. Não por exatamente saber o que fazer, mas saber demonstrar ao cliente o que fazer, orienta-lo, direciona-lo e lidera-lo ao longo do job em direção ao resultado. Lembre-se não se convence ninguém só com discurso, arme-se de dados sempre!

Mas o detalhe mais importante num profissional é saber que o cliente deve ser ouvido e respeitado em suas considerações. Caso não concorde com elas e não tenha conseguido convencer o cliente da melhor forma dele atingir sucesso no job, de forma simples e humilde retire-se do job.

Para finalizar, não se esqueça, clientes devem se tornar seus amigos. É a melhor forma de construir relacionamentos profissionais duradouros.

E se você respeita seus amigos, respeite seu cliente!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sugestão de filme

Fica a dica, assistam Scott Pilgrim Contra o Mundo! A linguagem visual mescla quadrinhos e games dos anos 80 num estilo retrô extremamente interessante! Abaixo, segue o trailer.
Em tempos onde se encontra muito mais do mesmo, o filme é uma grata e divertida surpresa.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Compra Coletiva = Venda em massa!

Uma das novas modalidades de comércio eletrônico, a compra coletiva acaba de gerar mais uma via possível para empreendedores venderem seus produtos e serviços ao consumidor.

O funcionamento é prático, no site um produto ou serviço é anunciado em oferta, com descontos que conseguem chegar muitas vezes de 50% a até mesmo 90%, porém são disponibilizados uma quantidade limitadas de compras daquele produto, em alguns casos o site permite que apenas os mil primeiros realizem a compra naquele valor. Após isso a oferta é cancelada e a promoção se encerra.

Para ter noção do poder de venda desses portais, muitas vezes ofertas com mil tickets são encerradas em menos cinco minutos após sua publicação. Ou seja é uma grande oportunidade digital de vendas, mas tem que ter certos cuidados.

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O primeiro é ter o setor de atendimento e/ou logística de sua loja ou estabelecimento comercial preparado para absorver o aumento drástico no volume de vendas que vai ocorrer.

Outro detalhe é que o cliente que provêm da oferta anunciada, muitas vezes é um cliente novo e deve ser fidelizado a todo custo no primeiro contato. Distribua brindes, mimos, tudo que for necessário para criar relacionamento com o cliente.

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Atente-se ao que realmente é relevante anunciar num site de compra coletiva. Tem que ser um produto ou serviço que possa ser transformado em necessidade primária ou secundária pelo consumidor. Ou seja, para não desgastar sua marca numa oferta que não gerará interesse,selecione bem os produtos e serviços que pretende anunciar.

Para encerrar, segue uma lista de alguns sites de compra coletiva:

http://www.bananarama.com.br

http://www.clubedodesconto.com.br

http://www.peixeurbano.com.br

Animações bacanas e divertidas

Mais uma ótima animação para referência visual, no caso abaixo, tanto de roteiro, quanto de técnica! Aproveitem.

Já pensou um coelho desse tamanho na horta de alguém?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Importância da Liderança

Sempre fui da opinião que como comunicador, o Designer tem a obrigação de saber liderar, pois muitas vezes na execução de um trabalho, agregamos ao nosso redor diversos profissionais. Cabe à quem tem a visão geral d projeto saber coordenar, incentivar, amparar e inspirar essas pessoas, tal qual um maestro rege uma orquestra.

Liderança não é algo dado, não pode ser empossada, nem repassada. Liderança é conquistada pelo respeito, pelo amor, pela paixão e pela justiça.

É preciso ter respeito por todos que estão abaixo de você, pois indepedente do seu cargo ali, eles são tão humanos quanto você e muitas vezes são seres humanos até melhores que você.

Amor, representa dedicação. Saber se dedicar às pessoas que confiaram em sua liderança é a chave para ter a certeza que essas pessoas se dedicaram à você e à sua causa.

O Líder deve ser apaixonado pelo que faz, a busca pela perfeição deve partir única e apenas da paixão. É essa paixão quando genuína e sincera pelo trabalho que inspira os demais à sua volta.

E por fim, deve ser justo. Pois em todos os caminhos haverão problemas e cabe ao líder saber julgar o que deve ser feito apoiando-se antes de mais nada, no que é justo. Deve ser ele forte o suficiente para se ater à isso, custe o que custar, pois ele é a referência do grupo.

Qualquer um pode aprender a ser chefe, mas poucos aprendem o que é ser um líder.

Para encerrar, farei algo que nunca faço, deixarei um relato pessoal.

Acabei de sair de um projeto onde deixei a equipe mais esforçada e dedicada que já tive em minhas mãos em todos os meus anos como Designer. Não sei se consegui ser o líder que eu gostaria de ter sido, mas uma certeza eu tenho, eles foram a equipe que qualquer líder se orgulharia de ter comandado.

Por isso, caso leiam esse texto, deixo o meu muito obrigado Ao Leandro, à Patrícia, ao Henrique, ao Leonardo, à Juliana, ao Arthur, à Michele e à Carla (desta vez, eu vi que você estava aí!), muito obrigado por tudo e com certeza nossos caminhos vão voltar a se cruzar um dia.

Cinco coisas que um Designer deve se atentar

Muita gente comenta sobre pecados que designers não devem cometer, mas sem querer desmerecer tais textos, tenho a sensação de que se trata de coisas voltadas a quem ainda não é Designer. Por isso, para quem já é Designer selecionei cinco armadilhas que deve evitar.
1 – A soberba é sua inimiga
Uma das piores coisas que pode acontecer a um designer é começar a ficar convencido demais. Quando o profissional já se acha o cara, é o momento em que ele para de correr atrás de conhecimentos para evoluir. Simplesmente por não sentir mais necessidade, afinal ele já é bom o bastante para tudo e se acha o cara!
Designer que para de aprender, deixa de ser Designer.
2 – Não se foque apenas em estudos de Design
Design sempre foi uma ciência multi-disciplinar. Muito provavelmente a primeira da história com essa característica, ou seja é uma ciência que para ser exercida depende do conhecimento profundo de outras áreas para que o Designer saiba produzir as peças exigidas.
Exemplo onde isso fica muito claro é no Design de Produto, onde é obrigatório o profissional conhecer os processos de produção para poder projetar. Então queridos amigos webdesigners que não sabem programar, atentem-se a isso.
3 – Não saber criar relacionamentos aonde vai
Para os que não sabem, Design não pertence à área de TI e sim à área de Comunicação Social, logo saber se comunicar e criar bons contatos aonde passa deve ser uma habilidade nata de qualquer Designer! É por meio desta habilidade que ele absorve o que fazer inclusive para resolver um  job!
Mas lembre-se, não tem nada mais feio do que ser legal com as pessoas só por interesse. Além de ser desagradável só mostra que você não é de confiança. Então não force a barra, seja legal e comunique-se com todos à sua volta por igual.
4 – Não saber interpretar Briefing
Um problema grave é quando o Designer pega o briefing e por consequência de já sofrer do primeiro e do segundo problema apresentados aqui, desaprende a ler Briefing.
Aí acontece um caso de desrespeito que raramente passa impune. A equipe comercial gasta um tempão organizando o Briefing, detalha tudo com muitas vezes dados oriundos de uma cara análise de mercado, e o designer ou diretor de arte simplesmente ignora aquilo e faz o que ele acha que vai ficar bacana.
Um Designer ter opinião é vital. Um Designer que considera sua opinião acima de qualquer outro dado, é artista plástico (sem querer desmerecer os artistas plásticos).
5 – Não saber ouvir opiniões
Tem muita gente que até que é humilde, estuda, se esforça e tudo mais, mas peca num detalhe importante: Saber escutar.
Muitas vezes a melhor idéia vem de onde menos se espera, e saber manter os ouvidos bem abertos para capta-la é vital!
Por isso em muitas agências o processo de Brainstoming envolve todas as áreas da agência, a recepcionista, a moça da limpeza, o gerente financeito, todos tem direito de contribuir e é de bom senso ouvir.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Novo sistema de Administração e lançamento do Site Daniel Monteiro.com

Nesses anos trabalhando com soluções web, assim como diversos colegas, existia a dificuldade em como ofertar ao cliente uma  plataforma de atualização que fosse robusta, rápida e o principal capaz de se adaptar a qualquer layout aprovado pelo cliente.

As soluções que existiam até então envolviam ou usar um CMS (Gerenciador de conteúdo) gratuito, tal qual Joomla ou Wordpress, são soluções robustas porém com um grave inconveniente, por mais que você configure um tema, sempre ficam com uma formatação pré-fabricada no layout, por mais que você mexa a diagramação sempre fica parecida com a de outro projeto já existente.

Outra via era o cliente pagar por um sistema feito para ele, só que isso só aumentava mais ainda o custo de produção do projeto e sendo sincero, isso não fica previsto no budget de muitos de nossos clientes.

Por isso criei um sistema de administração que além de permitir total administração do cliente, adapta-se de forma completa à qualquer proposta de layout que for criada pelo Designer.

Nesta primeira versão conta já com um sistema de notícias com suporte a HTML e um sistema de serviços e portfólio de produtos. O essencial ainda, mas novos módulos já estão em produção e em breve virão módulos de administração para vídeo e sites em Flash.

O objetivo deste sistema é dar liberdade total ao Designer para poder projetar sites sem ficar preso a estruturas pré-determinadas pelo CMS. Além disso dá ao cliente total liberdade de atualização sem ter que ficar preso ao Designer para isso, afinal após entregue o site, o cliente deve ter liberdade de usa-lo como quiser.

Para comercializar este sistema e sites feitos com este sistema, além de outras soluções, podem conferir no site www.danielmonteiro.com. Lá podem conferir diversos serviços que estou lançando apoiado por uma equipe da mais alta competência técnica. As principais matérias deste blog também serão replicadas por lá. E como exemplo, o próprio site usa o sistema supra-citado!

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Dúvidas técnicas do sistema podem mandar e-mail direta para o info@danielmonteiro.com!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Minuto da Propaganda–Olha só essa da Coca-Cola!

Essa propaganda antiga da Coca-Cola é ótima para fazer um comparativo com as propagandas modernas, perceba que a estrutura de slogan da campanha declarado após o nome da marca mantém-se inalterado.

“Coca-Cola faz um bem” era o slogan dessa campanha.
Perceba como o ritmo da música é similar. Felicidade e Bem-estar tem sido motes de campanha da Coca-Cola desde sempre.

O Poder da Propaganda!

Antes de saber como anunciar, o empresário de hoje deve saber que ele DEVE anunciar.

Hoje em dia é possível realizar anúncios, seja em vídeo ou aúdio em diversos meios on-line, citarei abaixo alguns deles:

Youtube

Propaganda da ABAP, conscientizando sobre a necessidade de anunciar.

Trabalhar uma propaganda no Youtube tem vantagens claras, primeiro lugar não há custo pela sua veiculação, segundo lugar, não há horário de exibição, ela sempre estará lá para seu cliente vê-la e por fim é extremamente precisa na hora de mensurar. A desvantagem é que é necessário outras estratégias para focar no seu público-alvo como por exemplo o suporte do e-mail marketing. Para anunciar basta criar um canal gratuitamente e postar os vídeos qe devem ter no máximo 10 minutos.

Rádio On-line

A rádio on-line pode atingir a um público-alvo diferenciado, pois é extremamente mas direcionado no momento de segmentar. Diferente do rádio tradicional, você pode focar só em quem gosta de ouvir U2 por exemplo, segue abaixo os links para pode consultar quanto fica para anunciar:

Publicidade Terra

UOL Publicidade

Redes Sociais

Anunciar nas redes sociais pode ser um misto de rádio, Tv On-Line e adwords do Google, pois é possível praticar os três lá dentro com o diferencial da relação social com seu público-alvo ser mais direta. Basta criar um canal seu e postar seus vídeos ou áudiso. Já para o Anúncio Patrocinado basta entrar em contato com o canal de anúncios da rede, segue aqui os das principais.

Facebook

Orkut

Quem faz?

O mais importante em anunciar On-Line é saber que não basta saber onde fazer e sim saber como fazer. Já que os custos de veiculação se tornam nulos ou relativamente muito mais baratos, deixa verba o suficiente para se contratar uma equipe eficiente para realizar a tarefa de produção da peça publicitária.

Não caia na tentação de pagar muito barato nesta etapa, pois um anúncio mal produzido é extremamente mais caro á sua marca do que não anunciar!

Boa sorte em suas futuras campanhas On-Line!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Design para crianças

Projetar para os baixinhos exige antes de mais nada a compreensão do desenvolvimento imagético dos pimpolhos.

Formas

Para exemplificar, o exercício mais básico seria tentar você mesmo fazer um desenho tal qual uma criança de 4 anos. Afirmo é basicamente impossível, no máximo você irá imitar muito bem, mas o processo de construção da imagem na sua cabeça ocorrerá de forma totalmente diferente.

A partir de um ano de idade a criança passa a entrar na fase de garatuja, que é uma fase na qual desenvolve prazer em traçar linhas pelo papel e traduz nas folhas a sua percepção psico-sensorial do mundo que a rodeia. Ou seja, a mente dela não possui ainda a bagagem de um adulto e por isso nunca um adulto conseguiria fazer um traço igual ao que fazia quando era criança. Sua mente já foi condicionada com símbolos mais precisos para associar a elementos de seu dia a dia.

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Casa feita por uma criança, não há controle de perspectiva

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Casa feita por um adulto, os detalhes já denunciam a capacidade de percepção

Com base nessa análise já se percebe que caso seu público sejam crianças de até 4 anos de idade, não adianta ser complexo na construção dos elementos. Seja simples e direto sem desrespeitar a criança! Não é porque ela interpreta algo de acordo com seus sentidos, que deve criar imagens ou personagens retardados para interagir com elas.

Cores

No uso das cores, eu recomendaria o uso de uma paleta que fosse bem definida, onde ficasse bem claro o que é azul, vermelho, amarelo, laranja, etc. Mimetize as cores mais populares para as crianças, a melhor forma de saber isso é ir a uma papelaria e ver os tons que são usados nas caixas de giz de cera. Pois são com esses elementos de desenho que as crianças se aproximam do conceito de cor.

Crayones de cera

Cores bem definidas ajudam a sua arte a ser melhor associada pela criança.

Som

O som é a melhor ferramenta de ambientação da imagem, em se tratando de crianças, adultos, idosos, o que for. Mas no caso das crianças possui um valor adicional: Direção! Crianças são por natureza agitadas, com uma enorme dificuldade de manter o foco e os rebentos da nova era digital entçao nem se fala, enquanto assitem desenho estão na na internet, celular ou jogando video-game, isso quando não conseguem fazer tudo isso ao mesmo tempo. Por isso a música e efeitos sonoros da peça, é o que prende a atenção do pimpolho e dita o ritmo da comunicação entre a mensagem e nosso pequeno receptor.

Finalizando, essas são apenas algumas dicas, mas para sua referência selecionei dois links que podem ajudar a criar novas idéias e pontos de vista.

O PAPEL DA TELEVISÃO E DA PUBLICIDADE NA FORMAÇÃO DE CRIANÇAS CONSUMIDORAS

Os olhos das crianças

Como exemplo final de obra bem sucedida, coloco aqui abaixo um vídeo do Pocoyo, série espanhola feita na medida certa para crianças.

Pocoyo acerta por usar cores simples, num cenário descomplicado, com mensagens simples e sem firulas sempre mediados pelo som.