segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Futuro é Agora!

O Futuro é agora! Aos mais jovens, essa frase de cunho totalmente publicitário, provavelmente não terá o mesmo sentido que aos ouvidos de quem tem mais de 25 anos e pôde viver nos anos 80. Naquela epóca imaginavamos coisas para a primeira década do século 21, que  iam desde a implantes cibernéticos até cafeteiras que atendessem por comando de voz. Pois é, e não é que esse futuro chegou? Vejam só esses dois artigos abaixo:

Cafeteira com comando de voz, Speak n’ Brew, da Primula Products

Implante ocular ajuda cegos a ver

E o Designer nesse futuro?

img4

Nesse ambiente que cada vez mais parece saído do filme Blade Runner, coisas como a criação de interface, deixaram de se tornar uma questão de arte para cada vez mais direcionar o homem na sua integração com as máquinas. Com isso o papel do Designer na construção dessa nova sociedade digital deixa de ter aspecto acessório para se tornar fundamental como um engenheiro visual que irá permear a comunicação, determinando o que pode e deve ser feito nos meios digitais.

Mais do que determinante no sucesso ou fracasso de um projeto cabe aos Designers desta nova realidade serem os criadores das novas funcionalidades que irão determinar tendências para o futuro.

Um exemplo atual disso foi a invenção do conceito dos Tablets, que teve seu começo na realidade na interface do iPhone e depois expandido para o iPad. O tablet é um hábito tão bem aceito pelos consumidores que recentemente o Portal G1, noticiou que em virtude do sucesso dos Tablets, a venda de computadores caiu em todo o mundo.

Ou seja, uma idéia simples, um computador em formato de prancheta, que na verdade nasceu nos antigos filmes e seriados de ficção científica, tais como Star Trek entre outros, que ao ser implementada mudou todo um modo das pessoas encararem a informática. Lógico, não é uma mudança radical e sim gradual, e teve que ser inserida pela mídia aos poucos na vida das pessoas. Aos poucos, no caso dos Tablets são mais de cinquenta anos, vendo essa tecnologia operando em filmes e séries!

Percebem agora o poder de mudança que um Designer ganha na nova sociedade digital? Pensem nisso!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Imagem e som, uma perfeita união

Continuando a série de artigos sobre a importância do som, selecionei um vídeo com a animação de introdução de um jogo da epóca do primeiro Playstation! Experimentem ver sem som e depois com o aúdio exercendo seu efeito de imersão na trama.

Esse é de uma epóca onde a Square (produtora do jogo) se preocupava um pouco mais em fazer jogos divertidos, sem ficar tão na neura de que fórmulas velhas não funcionam.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O cliente sempre tem razão?

No último artigo falei sobre o problema dos profissionais que não escutam seus clientes e os menosprezam ao estigmatizar o cliente como o eterno leigo que nunca sabe de nada.

Porém há a situação inversa. Você sabe se impor como profissional sem passar por cima do cliente? Sobre isso reuni três pontos essenciais para nossa reflexão sobre este tema.

O Cliente paga por opinião

img1

Apesar de muitos clientes estarem certos de seus objetivos, em uma relação de prestação de serviços de Design, o que ele espera do profissional são suas opiniões. Isso é o mínimo que o profissional deve ofertar ao seu cliente e tem até um nome bonito se o produto for suas opiniões: Consultoria.

Então não se deixe cair na tentação de deixar o cliente conduzir as direções do negócio, ele pagou a você por isso, por suas opiniões, seu conhecimento técnico. Mas também faz parte do jogo saber convencer seu cliente dos caminhos corretos a seguir.

O Cliente precisa de resultados, não de bajulação

img2

Alguns profissionais confundem o link de amizade que deve ser estabelecido entre cliente e designer, com mera bajulação. Exemplo: O Cliente sugere que você crie um layout de fundo vermelho e letras rosas (Chutei o pau da barraca nesse exemplo hein!), você sorri, diz que a idéia é fantástica e executa. Certo? Extremamente errado!

Ao agir dessa forma, primeiramente o Designer compromete seu próprio portfólio, pois após entregue o trabalho ele se torna sua obra e não adianta esconder e negar! Mas o pior disso é o projeto não conseguir atingir os resultados pelos quais o cliente investiu.

Não confunda respeito pelo cliente e suas idéias com desrespeito pelos resultados, afinal de contas é por isso que estão te pagando.

O Cliente não determina seus preços

img3

Outro caso bem comum (infelizmente) é o Designer não saber negociar valores e nem fazer orçamento as vezes. Projetos de Design não nascem por mágica. Há gastos, custos e investimentos a serem feitos. Tais como servidores, energia elétrica, telefonia, reuniões, impressão de provas de layout, aquisição de imagens em bancos, fotografia, estúdio, além da sua própria força de trabalho ou demais profissionais que tenham que participar do projeto. Depende muito da área do Design que estamos falando, mas em nenhuma delas as coisas acontecem de graça.

Então ao determinar seu custo, não se deixe levar pelo o que o cliente gostaria de pagar, pois é comum a todos nós, inclusive à você que lê este texto, que queremos sempre pagar o menor valor pela maior qualidade possível. Por isso é importante ao apresentar seus custos especificar todas as etapas de trabalho e demonstrar ao cliente todos os entregáveis do projeto, assim justificando os custos do investimento necessário.

Nunca faça o trabalho por menos do que ele vale! Você ficará insatisfeito, além de pagar para trabalhar, e junto a isso não consigo acreditar que um profissional insatisfeito preste um bom serviço ao cliente.

sábado, 2 de abril de 2011

Imagem e som, casamento perfeito!

Projetar a fotografia de uma cena baseada apenas em música nem sempre é uma missão fácil, por isso selecionei alguns clips que conseguiram isso com perfeição. Para começar Smashing Pumpkins com “Tonight Tonight”.

Quem acerta aí as referências que este clip usou? Quem souber posta nos comentários!

Você respeita seu cliente?

Imagina que você chega à este texto e logo de cara eu começo com a seguinte afirmação: “Olá meu caro amigo que não sabe de nada, sei que não te conheço e nunca vou conhecer o bastante, mais uma coisa eu sei, eu sou melhor que você!”. Sejamos sinceros, você continuaria a ler? Não!

Então porque será que alguns profissionais ainda insistem em tratar a figura do cliente como alguém que nunca sabe de nada?

Senhoras e Senhores, o Cliente

Existe uma verdade absoluta entre um Designer e um Cliente, o segundo só procura o primeiro por não possuir nenhum recurso em sua empresa que tenha habilidade ou tempo de executar com sucesso o job necessário.

Ou seja, nem sempre o cliente é o cara que te procura porque não entende nada do que precisa produzir, bem pelo contrário, muitas vezes ele é a pessoa que já possui os caminhos, só não sabe trilhar por eles. É importante entender que além das habilidades técnicas, ele é um ser humano que assim como você possui criatividade, possui idéias, desejos, gostos, etc.

Cabe ao Designer saber captar tudo isso e fazer o que é preciso para que o Job dê certo, mas garantindo que o cliente identifique a cultura de sua empresa na peça criada.

E quando o cliente realmente não souber nada?

Aí é o momento que um Designer se diferencia de um micreiro. Não por exatamente saber o que fazer, mas saber demonstrar ao cliente o que fazer, orienta-lo, direciona-lo e lidera-lo ao longo do job em direção ao resultado. Lembre-se não se convence ninguém só com discurso, arme-se de dados sempre!

Mas o detalhe mais importante num profissional é saber que o cliente deve ser ouvido e respeitado em suas considerações. Caso não concorde com elas e não tenha conseguido convencer o cliente da melhor forma dele atingir sucesso no job, de forma simples e humilde retire-se do job.

Para finalizar, não se esqueça, clientes devem se tornar seus amigos. É a melhor forma de construir relacionamentos profissionais duradouros.

E se você respeita seus amigos, respeite seu cliente!