Antigamente comunicação de produtos e serviços acontecia numa relação de um para muitos. Por isso era chamada de comunicação de massa. Hoje com o advento das mídias sociais e da convergência digital entre os diversos meios de comunicação, a comunicação de muitos para muitos se torna uma vertente cada vez mais comum e aceita.
Na epóca da comunicação de massa, uma idéia precisava ser extramemente ruim para causar uma repercussão negativa, nos tempos atuais basta ela parecer ruim que o estrago já será feito, não importando se a mídia usada era um canal de massa, pois o público divulgará suas opiniões de forma viral por meio das redes sociais.
Isso é motivado pela velocidade, não dos meios de comunicação, mas sim da interpretação dos espectadores.
Vivemos na epóca em que muita gente ainda acredita piamente que temos a obrigação de executar diversas tarefas ao mesmo tempo, workholic é o nome de uma doença e depressão é o mal do século!
Num cenário desses a primeira coisa sacrificada na comunicação é o tempo necessário para a interpretação de uma mensagem mal pensada. Ninguém tem mais tempo para pensar sobre o que lê, vê ou escuta. Triste mas é a realidade.
Por isso existe uma tríade em comunicação que é muito essencial não ser deixada de lado nesse cenário:
O que
Deve-se pensar cuidadosamente no teor de uma mensagem, seja ela visual, escrita, falada, etc. Todos estão atentos à tudo e analisarão sua mensagem por todos os ângulos. Tome o extremo cuidado de não ofender seu público.
Onde
Determinado o teor da mensagem, escolha cuidadosamente os meios onde irá dissemina-la. A propagação de uma mensagem no orkut por exemplo é mais lenta do que no Twitter. Outro exemplo é que não é legal usar o linkedin para postar comentários de cunho muito particular.
Quando
Mensagens tem tempo de vida útil, tem o momento certo de ser. Se acertar o momento dela acontecer ela explode e pode se tornar um símbolo de um pensamento coletivo.
Concluindo
O mais importante é compreender que essas dicas são válidas à todos, pois todos nós atualmente possuímos público consumidor, pois somos geradores de conteúdo, até mesmo quem escreve algo da forma mais casual possível.
Por isso, saber se comunicar é algo essencial. Não caia na tentação de escrever qualquer coisa não pensada só para poder estar mais presente. Pois com certeza estará presente, mas não da forma esperada.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A Importância da Reflexão
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Redesign da Água Mineral Crystal, será que foi uma boa?
É comum ao longo da história de uma marca ela sofrer alterações que reflitam o seu tempo, porém isso é um processo evolutivo que não joga fora os príncipios da marca, apenas agrega novos valores. Pelo menos quase sempre é assim!
Na marca de Água Mineral Crystal, pertencente ao grupo Coca-Cola houve recentemente um Redesign total da marca que do meu ponto de vista até mesmo mudou os valores do produto os trazendo mais próximos ao mundo da Coca-Cola.
Resumindo em miúdos se o conteúdo da embalagem não fosse transparente eu pensaria se tratar de um novo refrigerante e não de uma marca de água mineral.
Antes de mais nada, não ficou ruim a mudança. Só achei abrupta demais e realmente tenho minhas dúvidas se os valores do cliente que compra uma garrafa de água com gás são os mesmos de quem compra uma garrafa de 600ml de Coca-Cola.
Enfim é apenas a opinião deste blogueiro, segue abaixo as imagens para que criem suas próprias opiniões.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Design de Mídias Sociais. O que é?
Com o advento das redes sociais e em epócas onde a internet como um todo se torna um mecanismo de interatividade íntima e personalizada, surgiu a necessidade de pensar todas as etapas do relacionamento do cliente com todos os canais da agência.
Com isso abre-se um novo campo de trabalho para Designers que se especializarem não em Facebook, Orkut ou Twitter, mas sim na dinâmica que essas mídias estabelecem com o cliente. Um Designer de relacionamento que é capaz de desenhar todas as etapas de contato do usuário com a empresa, instituição, marca ou pessoa.
Sou bem enfático que o foco não é especializar-se no canal, tal como por exemplo o Orkut, até mesmo porquê a internet social é um estado de evolução irrevogável na ferramenta. Porém o Orkut não é! O Orkut é uma ferramenta que pode e um dia vai ser substítuida por outra que venha a suprir de melhor forma as necessidades dos usuários. Exemplo atual disso é o MySpace que fechou suas operações no Brasil e perde cada dia que passa mais e mais usuários, enquanto o Facebook cresce a olhos vistos.
O ponto a ser estudado pelo Designer de Mídias Sociais é como aproveitar melhor o mecanismo de relacionamento do qual as redes se usam, pois todas são baseadas na teoria de relacionamentos de John Guare que dita que qualquer pessoa no planeta está a seis pessoas de distância. meio louco isso não? Mas funciona assim, na prática ele percebeu que se você quer conhecer o Bono Vox, você está a seis círculos de amizades dele e no sexto círculo de pessoas, alguém conhece ou já trabalhou com o Bono, simples não? Simples e lucrativo, pois nesta simples teoria se baseiam as maiores redes de relacionamento do planeta.
Dominar este conceito é a base para poder desenhar o fluxo dos relacionamentos numa rede social e com isso poder projetar todas as etapas necessárias para o sucesso de um projeto de Design de Relacionamento.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O Futuro é Agora!
O Futuro é agora! Aos mais jovens, essa frase de cunho totalmente publicitário, provavelmente não terá o mesmo sentido que aos ouvidos de quem tem mais de 25 anos e pôde viver nos anos 80. Naquela epóca imaginavamos coisas para a primeira década do século 21, que iam desde a implantes cibernéticos até cafeteiras que atendessem por comando de voz. Pois é, e não é que esse futuro chegou? Vejam só esses dois artigos abaixo:
Cafeteira com comando de voz, Speak n’ Brew, da Primula Products
Implante ocular ajuda cegos a ver
E o Designer nesse futuro?
Nesse ambiente que cada vez mais parece saído do filme Blade Runner, coisas como a criação de interface, deixaram de se tornar uma questão de arte para cada vez mais direcionar o homem na sua integração com as máquinas. Com isso o papel do Designer na construção dessa nova sociedade digital deixa de ter aspecto acessório para se tornar fundamental como um engenheiro visual que irá permear a comunicação, determinando o que pode e deve ser feito nos meios digitais.
Mais do que determinante no sucesso ou fracasso de um projeto cabe aos Designers desta nova realidade serem os criadores das novas funcionalidades que irão determinar tendências para o futuro.
Um exemplo atual disso foi a invenção do conceito dos Tablets, que teve seu começo na realidade na interface do iPhone e depois expandido para o iPad. O tablet é um hábito tão bem aceito pelos consumidores que recentemente o Portal G1, noticiou que em virtude do sucesso dos Tablets, a venda de computadores caiu em todo o mundo.
Ou seja, uma idéia simples, um computador em formato de prancheta, que na verdade nasceu nos antigos filmes e seriados de ficção científica, tais como Star Trek entre outros, que ao ser implementada mudou todo um modo das pessoas encararem a informática. Lógico, não é uma mudança radical e sim gradual, e teve que ser inserida pela mídia aos poucos na vida das pessoas. Aos poucos, no caso dos Tablets são mais de cinquenta anos, vendo essa tecnologia operando em filmes e séries!
Percebem agora o poder de mudança que um Designer ganha na nova sociedade digital? Pensem nisso!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Imagem e som, uma perfeita união
Continuando a série de artigos sobre a importância do som, selecionei um vídeo com a animação de introdução de um jogo da epóca do primeiro Playstation! Experimentem ver sem som e depois com o aúdio exercendo seu efeito de imersão na trama.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O cliente sempre tem razão?
No último artigo falei sobre o problema dos profissionais que não escutam seus clientes e os menosprezam ao estigmatizar o cliente como o eterno leigo que nunca sabe de nada.
Porém há a situação inversa. Você sabe se impor como profissional sem passar por cima do cliente? Sobre isso reuni três pontos essenciais para nossa reflexão sobre este tema.
O Cliente paga por opinião
Apesar de muitos clientes estarem certos de seus objetivos, em uma relação de prestação de serviços de Design, o que ele espera do profissional são suas opiniões. Isso é o mínimo que o profissional deve ofertar ao seu cliente e tem até um nome bonito se o produto for suas opiniões: Consultoria.
Então não se deixe cair na tentação de deixar o cliente conduzir as direções do negócio, ele pagou a você por isso, por suas opiniões, seu conhecimento técnico. Mas também faz parte do jogo saber convencer seu cliente dos caminhos corretos a seguir.
O Cliente precisa de resultados, não de bajulação
Alguns profissionais confundem o link de amizade que deve ser estabelecido entre cliente e designer, com mera bajulação. Exemplo: O Cliente sugere que você crie um layout de fundo vermelho e letras rosas (Chutei o pau da barraca nesse exemplo hein!), você sorri, diz que a idéia é fantástica e executa. Certo? Extremamente errado!
Ao agir dessa forma, primeiramente o Designer compromete seu próprio portfólio, pois após entregue o trabalho ele se torna sua obra e não adianta esconder e negar! Mas o pior disso é o projeto não conseguir atingir os resultados pelos quais o cliente investiu.
Não confunda respeito pelo cliente e suas idéias com desrespeito pelos resultados, afinal de contas é por isso que estão te pagando.
O Cliente não determina seus preços
Outro caso bem comum (infelizmente) é o Designer não saber negociar valores e nem fazer orçamento as vezes. Projetos de Design não nascem por mágica. Há gastos, custos e investimentos a serem feitos. Tais como servidores, energia elétrica, telefonia, reuniões, impressão de provas de layout, aquisição de imagens em bancos, fotografia, estúdio, além da sua própria força de trabalho ou demais profissionais que tenham que participar do projeto. Depende muito da área do Design que estamos falando, mas em nenhuma delas as coisas acontecem de graça.
Então ao determinar seu custo, não se deixe levar pelo o que o cliente gostaria de pagar, pois é comum a todos nós, inclusive à você que lê este texto, que queremos sempre pagar o menor valor pela maior qualidade possível. Por isso é importante ao apresentar seus custos especificar todas as etapas de trabalho e demonstrar ao cliente todos os entregáveis do projeto, assim justificando os custos do investimento necessário.
Nunca faça o trabalho por menos do que ele vale! Você ficará insatisfeito, além de pagar para trabalhar, e junto a isso não consigo acreditar que um profissional insatisfeito preste um bom serviço ao cliente.
sábado, 2 de abril de 2011
Imagem e som, casamento perfeito!
Projetar a fotografia de uma cena baseada apenas em música nem sempre é uma missão fácil, por isso selecionei alguns clips que conseguiram isso com perfeição. Para começar Smashing Pumpkins com “Tonight Tonight”.