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terça-feira, 14 de junho de 2011

Qual é o retorno do Design ao cliente?

Hoje em dia uma das principais perguntas dos designers mais jovens é a clássica: “Quanto vale o meu trabalho?” Já vi diversas tabelas que tentam orientar e equalizar o valor do serviço aqui no Brasil, mas poucas pessoas dizem a realidade: Seu valor é proporcional ao retorno do cliente. Ou seja, que vantagem ele ganha por ter investido em Design. Para esclarecer mais o assunto, selecionei algumas coisas que seu trabalho deve gerar à qualquer cliente.

Valorização da Marca do cliente

Não importa quem seja o cliente, ninguém paga um Designer só para deixar algo bonitinho. Isso qualquer especialista em computação gráfica pode fazer, sem maiores problemas e por um custo muito menor.

Todo cliente espera como objetivo primordial de qualquer job realizado pelo Designer que a Marca saia mais valorizada e deve ser esse o objetivo máximo de qualquer ação. Isso pode ser alcançado com coisas simples, tais como: O correto posicionamento do logotipo nos materiais, definição da hierarquia visual de forma mais eficiente e sempre usar as cores pertinentes à identidade visual descrita no manual da Marca. É verdade que hoje em dia ainda existem muitas empresas que simplesmente não possuem esse documento, mas em vez de fazer de qualquer jeito, ofereça o serviço de produção do Manual! O Designer e o cliente saem ganhando nisso.

Aproximação do cliente com seu público

Criar uma peça de comunicação seja digital ou impressa sempre tem dois objetivos muito básicos: O primeiro é comunicar a mensagem de forma apropriada ao público-alvo. O segundo é na verdade resultado do primeiro objetivo, gerar aproximação do anunciante com o público.

Não tem muito segredo, apenas se comunique na linguagem do público, de forma inovadora e interativa. Um bom exemplo disso, foi uma capa da revista Veja onde o leitor via seu rosto espelhado na capa. Curiosamente dois meses antes da publicação da revista eu criei uma peça no âmbito universitário que tinha a mesma idéia! Vejam abaixo.

anunciohonda_thumb[5]No centro coloquei esse rapaz sorridente pra ilustrar onde iria o papel espelhado. Com isso conseguiria comunicar a mensagem do anúncio e ainda promoveria interação do anunciante com o público e num impresso!

Lucro!

Pode parecer óbvio dizer isso, mas se você cria uma ação ela tem a obrigação de gerar lucro ao cliente! Não adianta nada um vídeo publicitário ganhar prêmios pelo mundo todo e não dar retorno efetivo ao cliente junto ao públio-alvo dele, que em muitos casos nem fica sabendo da existência de tantos prêmios por trás do vídeo.

Então se o seu trabalho ficou bom, não deixe de coletar os dados que comprovam a efetividade real da ação. E o número que vai comprovar isso sempre será o aumento na lucratividade. 

Concluindo

Documentar esses retornos é muito importante ao Designer na hora que tiver que fazer uma apresentação sobre si ou seu trabalho. Se tiver tudo isso bem documentado, na hora de passar seu orçamento perceberá que contra fatos, não há argumentos.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

O cliente sempre tem razão?

No último artigo falei sobre o problema dos profissionais que não escutam seus clientes e os menosprezam ao estigmatizar o cliente como o eterno leigo que nunca sabe de nada.

Porém há a situação inversa. Você sabe se impor como profissional sem passar por cima do cliente? Sobre isso reuni três pontos essenciais para nossa reflexão sobre este tema.

O Cliente paga por opinião

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Apesar de muitos clientes estarem certos de seus objetivos, em uma relação de prestação de serviços de Design, o que ele espera do profissional são suas opiniões. Isso é o mínimo que o profissional deve ofertar ao seu cliente e tem até um nome bonito se o produto for suas opiniões: Consultoria.

Então não se deixe cair na tentação de deixar o cliente conduzir as direções do negócio, ele pagou a você por isso, por suas opiniões, seu conhecimento técnico. Mas também faz parte do jogo saber convencer seu cliente dos caminhos corretos a seguir.

O Cliente precisa de resultados, não de bajulação

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Alguns profissionais confundem o link de amizade que deve ser estabelecido entre cliente e designer, com mera bajulação. Exemplo: O Cliente sugere que você crie um layout de fundo vermelho e letras rosas (Chutei o pau da barraca nesse exemplo hein!), você sorri, diz que a idéia é fantástica e executa. Certo? Extremamente errado!

Ao agir dessa forma, primeiramente o Designer compromete seu próprio portfólio, pois após entregue o trabalho ele se torna sua obra e não adianta esconder e negar! Mas o pior disso é o projeto não conseguir atingir os resultados pelos quais o cliente investiu.

Não confunda respeito pelo cliente e suas idéias com desrespeito pelos resultados, afinal de contas é por isso que estão te pagando.

O Cliente não determina seus preços

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Outro caso bem comum (infelizmente) é o Designer não saber negociar valores e nem fazer orçamento as vezes. Projetos de Design não nascem por mágica. Há gastos, custos e investimentos a serem feitos. Tais como servidores, energia elétrica, telefonia, reuniões, impressão de provas de layout, aquisição de imagens em bancos, fotografia, estúdio, além da sua própria força de trabalho ou demais profissionais que tenham que participar do projeto. Depende muito da área do Design que estamos falando, mas em nenhuma delas as coisas acontecem de graça.

Então ao determinar seu custo, não se deixe levar pelo o que o cliente gostaria de pagar, pois é comum a todos nós, inclusive à você que lê este texto, que queremos sempre pagar o menor valor pela maior qualidade possível. Por isso é importante ao apresentar seus custos especificar todas as etapas de trabalho e demonstrar ao cliente todos os entregáveis do projeto, assim justificando os custos do investimento necessário.

Nunca faça o trabalho por menos do que ele vale! Você ficará insatisfeito, além de pagar para trabalhar, e junto a isso não consigo acreditar que um profissional insatisfeito preste um bom serviço ao cliente.