Adoro dizer que na música se acha referências visuais fantásticas, seja em clips, capas de discos, encartes, tem muita gente boa trabalhando na cena musical. Abaixo podem ver um clipe da banda Florence + The Machine. Reparem em como o branco foi usado para realçar os poucos elementos do vídeo e com isso nos dar uma sensação de que tem muito mais coisa ocorrendo na tela.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Um pouco mais sobre o uso do branco
Mestre Maurício!
Se existe alguém nesse país que me influenciou por meio de seu trabalho a seguir a carreira de Designer, esse cara foi o Maurício. Não me tornei desenhista como ele, mas dele aprendi a essência do meu trabalho. Temos a obrigação de encantar! E ele me encanta até hoje! Vejam só o Making of das animações feitas para a Petrobrás no ano de 2011.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Dicas de diagramação
Diagramar não é uma arte, é uma técnica. É uma técnica que concede às páginas harmonia entre as informações que devem ser exibidas numa peça, para ajudar quem tá começando juntei aqui algumas dicas que eu mesmo ouvi ao longo do tempo.
1 – Espaçamentos
Divida o job em partes proporcionais, considerando que entre cada parte deve haver um espaçamento que seja longo o bastante pra garantir o respiro de cada informação e próximo o suficiente para manter a dinâmica da mensagem.
Mantenha espaçamentos iguais entre os elementos do job. Se fizer isso com precisão o conteúdo ganhará mais valor, além de facilitar a leitura do usuário. Após definir e seguir de forma rígida as regras de espaçamento que definir em sua arte, pode inclusive quebrar essa regra para dar mais destaque a um elemento específico! Como um splash que por exemplo invada um pouco alguma caixa de texto.
2 – Espaço branco
Muita gente acha que o branco não comunica nada e por isso devemos ocupar toda a área do material, mesmo que para isso devamos “encher linguiça”.
Bobagem!
O branco comunica sim e muita coisa, adiciona leveza ao material e se a primeira dica acima for seguida com cuidado garante a legibilidade do job. Para visualizar o que eu digo, pegue a imagem da bandeira do Japão e perceba que o vermelho só ganha destaque por estar envolto pela cor branca.
Lembre-se, você como Designer não vende área de ocupação na página, vende qualidade de comunicação.
3 – Hierarquia visual
Esse é um conceito que nos ensina a ordenar nossos elementos de acordo com a importância deles na composição da mensagem.
O que for mais importante ganha mais destaque e o que for menos importante menos destaque.
Os meios que dispomos é por diferenças de tamanho (maior o que for mais importante, menor o que for complementar e assim por diante), podemos trabalhar com a paleta de cores do projeto (Um exemplo é quando se atribui uma cor mais chamativa a um título e uma mais discreta ao texto em si) e podemos também criar elementos que sirvam para ancorar as informações (tais como splashs, caixa de texto, bullets, etc.).
Por exemplo, se estiver diagramando um panfleto, os elementos mais importantes são o logo(que define quem é o cliente), a chamada principal (que diz o que ele faz) e o telefone (que dá o caminho para ele ser encontrado). São os mais importantes pois são a síntese da mensagem.
Neste mesmo exemplo uma lista tabulada com os serviços do cliente não possui tanto destaque e por isso deve ser diferenciada dos 3 primeiros elementos.
4 – Diagramar é diferente de criar layout
Criar um layout envolve definir como adaptar de forma inteligente a identidade visual do cliente numa peça de arte. Diagramar é ordernar os elementos da mensagem dentro desse layout. Ou seja é uma segunda e distinta etapa do processo.
Por isso não tente criar enquanto diagrama, ou diagramar enquanto cria, tudo que vai conseguir é um material bagunçado ou travar seu processo criativo. Separe os processos e verá que obterá resultados melhores.
Bom, por enquanto é só, mas para que possam estudar mais sobre o assunto deixo alguns links abaixo.
Curtas de animação pra relaxar!
Assistam para relaxar, para aguçar a percepção, para afinar a emoção ou apenas para agregar bagagem visual!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
E se Pintassemos Nossos Carros com Tinta Viva?
Um dos maiores problemas das emissões de carbono, é que independente de qualquer ação de diminuição, controle ou compensação nas emissões, nenhum país consegue equalizar o problema.
Em suma, a menos que mudemos de forma radical nossos hábitos, não tem como voltar atrás, pelos metódos atuais, nos danos que o excesso do carbono e outros gases nocivos irão causar na nossa atmosfera e por consequência em toda a hierarquia natural do Planeta.
Alguns dos maiores vilões na emissão de CO² são os nossos veículos particulares e grandes ônibus e caminhões. Por isso imaginei, porque não gerar uma tinta que fosse capaz de fazer fotosíntese, tal qual uma planta?
Imagino para isso a criação não de um composto químico, mas sim de um composto nanotecnológico que seja programado para viver em simbiose com o alumínio dos carros.
Ele seria programado com a função de sempre manter um revestimento uniforme sobre o metal, o que tornaria o carro a prova de riscos, e para se manter funcionando o nanobot se alimentaria de CO² e outros gases poluentes.
Se você aliar isso com uma diminuição nas emissões de poluentes, poderíamos chegar perto de um ponto de equilíbrio necessário ao planeta.
Seria uma tecnologia perfeita para pintar os futuros carros elétricos e porque não, eletrodomésticos, casas, prédios ou qualquer outra marca da presença humana nesse planeta?
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Live And Let Die…
Acho que saber pensar fora da caixa, é o que define um bom trabalho profissional. Trago à vocês um belo exemplo disso na música, que pode servir de inspiração para muitos Designers por aí, pelo menos pra mim funciona! Confiram abaixo.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
E Começa a Nova Guerra na Internet
Em tempos de internet social, Facebook e Google são os players da nova guerra na net. Em substituição à guerra dos navegadores travadas no final dos anos 90, agora vivemos uma guerra das Redes Sociais.
De um lado temos o Facebook que tem como principal trunfo a alta especialização em serviços sociais. Tudo no Facebook, desde o seu sistema de anúncios, até mesmo seus jogos é criado pensando no fato de estar numa plataforma social, com alto potencial viral. O Facebook também respeita um dos principais pontos da web 2.0, a hackeabilidade, princípio que dita que todo software on-line deve ser capaz de permitir que seus usuários alterem, ampliem e desenvolvam as funcionalidades iniciais da plataforma. Dotado de um sistema de programação robusto, o FBML, permite a criação de novos programas para a rede social, com uma taxa de lucratividade alta aos seus desenvolvedores.
Do outro o Google, empresa que fez gigantes do segmento de tecnologia tremerem na base ao ter sido a primeira empresa que segmentou e classificou o conteúdo na internet mundial. Apesar de haver ainda muito a se fazer e melhorar nesse sentido, o poder do Google é tão grande que os resultados do buscador chegam a influenciar as buscas de concorrentes como o Bing por exemplo. Como se isso não fosse suficiente, ela buscou o caminho oposto ao trilhado pelo Facebook e criou o leque de produtos mais abrangentes da internet, hoje em dia é praticamente improvável que cada internauta do planeta não possua um serviço fornecido e gerenciado pelo Google. Entre esses serviços temos Redes Sociais: O quase extinto Orkut e o renovado Google Plus.
Podemos dizer que a batalha começou após o crescimento exponencial do Facebook e a migração em massa dos usuários para sua rede, o que levou o Orkut a amargar uma posição de lanterna nas Redes Sociais e ser praticamente extinto. Com o nascimento do Google Plus, é que se inicia a guerra com artilharia pesada sendo disposta dos dois lados. Enquanto do seu lado a Google se adaptou ao que os usuários esperavam de uma rede, o Facebook tenta inovar e reinventar-se diariamente para manter a dianteira pela preferência dos usuários.
Disso tudo só nos resta sentar e analisar quem vai ganhar essa batalha. Mas encerro deixando um palpite: A vantagem estará com aquele que conseguir formar universos sociais com regras e conceitos bem definidos e que realmente possuam recursos que promovam a integração da vida digital com a vida real. Trocando em miúdos, ganha a guerra a Rede que consiga fazer as pessoas se integrarem de verdade, não importando o quão distante estejam, assim eliminando a percepção que ainda persiste de “amigo virtual”, pois a comunicação on-line terá se tornando tão boa e substancial que apenas veremos nossos contatos como amigos tão bons quanto nossos amigos de infância!
Num mundo onde solidão e depressão se tornaram problemas sociais, a Rede Social que resolver adequadamente esse problema irá ganhar a dianteira.