quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como gerenciar criativos de forma criativa!

Um dos maiores desafios de qualquer empresa que tenha um departamento de arte, é a tarefa de direcionar e manter estimulada a sua equipe de Designers! Existem diversas características que tornam o Designer um profissional diferenciado e portanto exige um trato especial para se conseguir a máxima eficiência deste profissional.

Portanto vou listar algumas ações que podem ajudar a tornar sua equipe de Arte mais funcional, animada e estimulada!

1 – BrainStorming

O BrainStorming é um processo vital no começo de um projeto, é onde a equipe se reúne e discute de forma aberta todas as idéias possíveis para a execução da tarefa.

Quando cito a palavra aberta, estou sendo extremamente literal! Qualquer um deve participar da reunião de BrainStorming, mesmo os que não forem da área de Design! Pois neste processo toda idéia é bem vinda e não deve ser criticada e sim anotada e estimulada. Pois o que importa é gerar na equipe um ambiente criativo onde uma hora “A Idéia” vai surgir!

Porém para isto deve se atentar que a equipe tem que ficar a vontade, não pode haver neste momento distância entre a direção e o colaborador. Todos tem o mesmo peso na mesa. Sugere-se inclusive que o Diretor de Arte, não seja o primeiro a dar idéias, exatamente para evitar que no intuito de agradar o diretor, as pessoas se retraiam em suas idéias!

Portanto no BrainStorming lembre-se: Não é o momento que você deve usar para mostrar à sua equipe o quanto você é genial. É o momento de estimular as pessoas a serem geniais!

2 – Comunicação

Uma das coisas mais comuns dentro de empresas é restringir a comunicação do profissional por vias online. Isso é um sintoma de que a empresa não sabe o potencial das novas mídias e por não compreender as enxerga como um risco.

Youtube, Skype, MSN, FaceBook, Twitter, tudo isso pode ter muita bobagem, concordo, mas pode ter também muito conteúdo a somar à criatividade da equipe. Tudo depende de como irá educar sua equipe ao uso destas ferramentas.

Permita que seus funcionários acessem Skype, MSN, Youtube, permita que eles se comuniquem. Cortar as comunicações dentro do horário de trabalho da equipe apenas favorece um ambiente onde o profissional sente-se recluso. Imagine o caso do Designer ter que buscar imagens na Internet, só que o acesso da máquina dele é bloqueado pela empresa?

3 – Exposição

Outro ponto interessante é criar políticas de valorização do trabalho da equipe, mantendo eles expostos ao mercado. Um exemplo interessante ocorreu a um tempo atrás dentro dos estúdios Maurício De Souza. Foi promovida uma ação interna onde os desenhistas foram convidados a desenhar versões dos personagens da Turma da Mônica e depois de encerrada a ação, todos os trabalhos foram expostos nas revistas.

Esse tipo de atitude valoriza o profissional e o estúdio, por investir no potencial profissional de seus colaboradores. Não se esqueça que o valor de uma empresa tem uma bela parte refletida no valor de mercado de seus profissionais.

4 – Remuneração

Vamos entender uma coisa, ser bem remunerado é diferente de ganhar muito dinheiro. Ser bem remunerado é um conceito onde o profissional sente-se plenamente satisfeito com o ambiente de trabalho e está realizado em todas as suas necessidades. Isso consegue-se com um ambiente aberto, tranquilo e seguro no local de trabalho da equipe, lembrando de respeitar os 3 pontos acima.

Claro, deve-se remunerar bem o Designer, afinal para se formar um bom Designer vão até seis anos de estudo na área e mais alguns de prática! Mas não confie apenas no fato de pagar bem ao seu profissional. Um contra-cheque gordo num ambiente de trabalho caótico, em pouco tempo torna-se apenas um número sem valor para o profissional.

5 – Flexibilidade

Uma boa idéia é promover uma política de flexibilidade nos horários de trabalho da equipe. Cada vez mais o profissional não consegue ser medido por quantas horas ele trabalha e sim pelos resultados que ele gera.

No caso de Designers isso é algo mais gritante ainda. Um bom Designer consegue gerar produtos, marcas e conceitos que possuem valor agregado imenso. Diante disso chega a ser estranho que o controle deste recurso humano seja estipulado com base na carga horária dele. O que importa é o que o profissional cria e não se ele faz isso das 8:00h às 18:00h, até mesmo porque não é incomum ver um Designer trabalhando as duas horas da manhã, porque teve uma boa idéia naquela hora.

Para encerrar a matéria, deixo abaixo alguns vídeos para complementar o assunto.


Este pequeno vídeo mostra uma dinâmica dentro de um processo de BrainStorming

Programa da TVsebrae- Negócios e Soluções parte 1

Programa da TVsebrae- Negócios e Soluções parte 2

Programa da TVsebrae- Negócios e Soluções parte 3

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